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Variações do tabaco ajudam a parar de fumar

28 jan 2009 - 19h03
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O americano Russel Stevens costuma circular com uma pequena embalagem de

fumo, cigarro, adesivo, mulher (interna)
fumo, cigarro, adesivo, mulher (interna)
Foto: Getty Images
snus

(uma espécie de saquinho com tabaco). Dezoito meses atrás, o americano abriu mão dos cigarros e engrossou o número de pessoas que encontra formas alternativas para controlar o vício. De cordo com a versão online do jornal

The Wall Street Journal

, Stevens estaria hoje satisfazendo sua necessidade de nicotina, ao mesmo tempo que se expõe a riscos menores em comparação á época em que fumava.



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A escolha do snus teria um número de adeptos cada vez maior entre os americanos, o que estaria ajudando a diminuir o consumo de cigarros em 3% ao ano. Para perder o vício, muitos fumantes estariam optando por fontes seguras de nicotina (substância que vicia, mas não é cancerígena), tais como chiclete de nicotina, adesivos e comprimidos.

Mas, entre as alternativas disponíveis, o snus continua controverso. Uma lei federal americana exigiria que o produto leve no rótulo um aviso de riscos de câncer e doenças cardiovasculares. Segundo o jornal, órgãos públicos de saúde norte-americanos alertam ainda que não há estudos suficientes que certificam o produto como seguro no combate ao vício de cigarros. "Não há evidências de que o uso do snus faça a pessoa parar de fumar", teria comentado Michael Thun, vice-presidente de Epidemiologia da Sociedade Americana de Câncer.

Apesar do snus ser um produtos com baixo risco cancerígeno, alguns estudos apontariam que o hábito não está de todo livre de riscos. Mesmo porque, algumas marcas, como Ariva, Camel Snus e Marlboro Snus, conteriam teores de substâncias cancerígenas menores do que os produtos alternativos.

De acordo com o The Wall Street Journal, depois de passar 30 anos fumando, Deborah Barr desenvolveu sérios problemas respiratórios, a ponto de precisar de tratamento intensivo. "Meu médico disse que nunca tinha visto algo tão grave", teria relembrando Deborah. A partir de então, ela teria passado a usar pastilhas de tabaco que dissolvem na boca. "Dentro de três dias eu já conseguia respirar sem precisar tomar remédios", teria dito.

Chiclete de tabaco
Tabletes e chicletes de tabaco costumam ser associados à imagem de pessoas que, após saborear o produto, cospem uma mistura escura no chão. Mas nem pense nisso. De acordo com o jornal, a última opção à venda se dissolve na boca, de forma transparente, e sem induzir à produção excessiva de saliva.

Mais comum entre os homens, os produtos com níveis de tabaco reduzido seriam mais seguros quanto à incidência de câncer de boca. No entanto, há estudos que relacionam o consumo às doenças cardiovasculares e ao câncer pancreático. A maioria das pesquisas referentes ao tema é de autoria do governo sueco, que combate o consumo de cigarros e de snus.

Fonte: Redação Terra
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