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'Tá pago': Crianças podem treinar? Especialistas alertam sobre os cuidados com o treino infantil

Incentivar seu filho a se interessar por atividades físicas é bom, mas há um limite

23 jul 2025 - 03h59
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‘Tá pago’: Crianças podem treinar? Especialistas alertam sobre os cuidados com o treino infantil
‘Tá pago’: Crianças podem treinar? Especialistas alertam sobre os cuidados com o treino infantil
Foto: Reprodução/Freepik

Incentivar crianças e adolescentes a iniciar atividades físicas em um mundo que está cada vez mais digital pode ser um verdadeiro desafio para os pais. No desejo de fazer os pequenos deixarem as telas, sempre surge a dúvida de como ensiná-los a se exercitar e fazê-los tomar “gosto pela coisa”, visto que os limites e condicionamento são diferentes em comparação ao de um adulto. 

Na última segunda-feira, 21, a influenciadora e dançarina Andressa Suita compartilhou nos stories de seu perfil do Instagram o treino do filho Gabriel, de 8 anos. Em um vídeo, o menino aparece correndo em uma esteira em ritmo moderado e é incentivado pela mãe, que escreveu: “Tá pago. Meu atleta”. 

Apesar de ser um assunto polêmico, a prática de exercícios físicos deve ser incentivada entre os pequenos, de acordo com os especialistas ouvidos pela Terra. Mas de forma leve a moderada e acompanhada. A orientação vale tanto para práticas aeróbicas quanto anaeróbicas.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) destaca que o exercício físico melhora o suprimento de oxigênio e nutrientes para o cérebro, uma vez que aumenta a circulação sanguínea no corpo.

“Pensando em uma criança de 8 anos, como o do caso, que já tem um controle motor já desenvolvido, isso não tem uma relação problemática. Porém, se formos pensar em benefício para a criança, ela irá conquistar um desenvolvimento motor mais maduro com brincadeiras comuns, como brincar de pega-pega na rua, por exemplo. Porque ela não vai ter só o ganho da capacidade cardiorrespiratória, que é o que ela tem na esteira, como também equilíbrio”, explica a fisioterapeuta, mestre em biomecânica e especialista em Esporte e Dança pela Unifesp Flora Pitta. 

A médica citou ainda casos de pais que colocam crianças para começar um treino em academias, mas sem a supervisão ou recomendação adequada, conforme é visto frequentemente nas redes sociais. Ainda que seja com pesos baixos, há muitos riscos na prática. 

“Tem todos os riscos. Quando se começa a treinar com carga, seja em peso quanto em tempo de treino, precisamos saber como está a estrutura do corpo que, no caso da criança, ainda está se formando. Correr duas horas ou cinco minutos pode machucar um adulto se ele não for preparado para isso. O mesmo vale para a criança”, destaca. 

“O que vai trazer esses benefícios para a criança é socializar com outras crianças, ter uma atividade física como natação, treino de futebol… Pais que querem colocar seus filhos para treinar, conversem com a pediatra, converse com um fisioterapeuta que entenda do assunto, que trabalhe o desenvolvimento motor”, orienta Pitta.

Fonte: Redação Terra
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