O lado obscuro do clareamento dental
O desejo de ter dentes cada vez mais brancos e um sorriso de celebridade fez com que os clareamentos dentais se tornassem o tipo de procedimento bucal mais comum em todo o mundo. E não é por menos: com preços acessíveis, tratamentos pouco invasivos e a promessa de clarear a arcada dentária em poucas semanas, não há quem resista à tentação.
Entretanto, assim como qualquer outro tipo de tratamento, o branqueamento dental possui riscos e não é indicado para qualquer pessoa. Ao ignorar estas questões, muitas pessoas acabam conquistando uma verdadeira dor de dentes.
Primeiramente é preciso saber que o clareamento dental é indicado para pessoas que tenham dentes amarelados. Porém, nem todos os dentes podem ser beneficiados pelo tratamento, pois as causas do escurecimento podem ser diversas, como por exemplo, manchas intrínsecas causadas pelo uso de tetraciclina. Além disso, para se submeter ao tratamento, é preciso estar com a saúde bucal em dia.
Existem basicamente dois tipos de clareamento dental. O caseiro, em que o paciente usa uma moldeira contendo o gel clareador em sua casa, sob supervisão do dentista, e o clareamento de consultório, que é um procedimento feito diretamente pelo dentista.
Em ambos casos ,existem riscos associados ao procedimento, que incluem sensibilidade dentária e danos às raízes dos dentes. Além disso, a cirurgiã-dentista Natália Bontempo, membro do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CROMG), explica que esse tipo de tratamento, quando não supervisionado corretamente, pode causar queimaduras nas gengivas, língua e lábios.
É por isso que você deve, se está pensando em clarear os dentes, consultar seu dentista de confiança sobre os possíveis riscos do clareamento e verificar se você precisa de algum tratamento dental antes de passar pelo procedimento.
Os dentistas podem prever se você tem problemas ou sensibilidade ao procedimento, além de ajudá-lo a aliviar a sensibilidade dental.
