Pessoas cuidam mais da saúde após os 45, diz estudo
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Ao completar quatro décadas de vida, a maioria das pessoas começa a sentir mudanças notáveis na saúde e no corpo. Mas uma pesquisa realizada por uma empresa americana de suplementos mostrou que à medida que os problemas de saúde aumentam, a preocupação com o tema cresce na mesma proporção.
O estudo foi divulgado pelo site do jornal britânico Daily Mail, que usou Cindy Crawford como exemplo - para cuidar do corpão, ela leva uma rotina que combina dieta rica em proteínas, disciplina nos exercícios, pilates e yoga.
O levantamento, feito com cinco mil homens e mulheres acima dos 16 anos, identificou que os 45 anos representam o início do declínio da saúde, com um terço de pessoas relatando problemas como dores nas juntas, pressão alta e falta de ar. Confrontados com a sua própria mortalidade, de amigos e familiares, passam a temer mais pela própria saúde.
Ao mesmo tempo, é a "idade de ouro" para muitos, que passam a diminuir o ritmo de trabalho em nome de práticas mais saudáveis. O estudo mostrou que, nessa idade, um terço das pessoas optam por limitar as doses semanais de álcool para três ou menos.
A mesma proporção de pessoas passam a evitar comidas processadas ao alcançar essa faixa etária, enquanto oito em cada dez recomendam comer cinco pedaços de frutas ou vegetais todo dia. Nove em dez não fumam, e cerca de 40% dizem que nunca exageram na comida e na bebida aos finais de semana, uma regra que se aplica a apenas um em seis jovens.
O estudo aponta, ainda, as motivações que levam as pessoas a se cuidarem mais. Um em cada seis entrevistados afirmam que reavaliaram suas perspectivas após levar um susto com a saúde, enquanto quatro em dez passaram a se cuidar mais após um membro da família ter ficado doente. Por fim, ouvir comentários sobre a própria aparência também conta na hora de decidir mudar a rotina em prol de um corpo mais sadio e bem cuidado.
Cindy Crowford já passou dos 40 e mantém a saúde e aparência com uma rotina de alimentação e exercícios bastante disciplinada
1 - Café: as opiniões dos especialistas sobre o café são bastante conflitantes, ora o apontando como benéfico, ora como vilão. No entanto, o artigo cita uma pesquisa que mostra que o risco de câncer de pulmão é aumentado em 14% entre as pessoas que tomam duas xícaras por dia
Foto: Getty Images
2 - Legumes em conserva: um estudo apontou que o consumo de legumes nestas condições pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, incluindo o de esôfago e o gástrico. Portanto, legumes em conserva também são possíveis agentes cancerígenos, de acordo com o artigo
Foto: Getty Images
3 - Bebidas alcóolicas: segundo o artigo, o consumo de álcool está ligado a 10% dos casos de câncer entre pessoas do sexo masculino, de acordo com um estudo recente. Além disso, o hábito de beber aumenta as chances da doença se desenvolver na garganta, nas mamas e no fígado
Foto: Getty Images
4 - Câmeras de bronzeamento artificial: o risco que este tipo de bronzeamento causa já foi amplamente divulgado, mas a matéria lembra que a prática pode aumentar em até 75% as chances de câncer de pele, especialmente quando usado por quem ainda não completou os 30 anos
Foto: Getty Images
5 - Talco: especialistas indicam que talco que contém em sua fórmula o amianto é um potencial cancerígeno. No entanto, estudos recentes dão conta que mesmo o talco sem amianto, quando usado próximo da região genital, pode aumentar o risco de câncer de ovário em 30%
Foto: Getty Images
6 - Terapia de reposição hormonal: pesquisas observaram que alguns medicamentos usados para aliviar as tensões da menopausa podem aumentar as chances de câncer de mama. Por este motivo, os médicos sugerem que as doses sejam reduzidas e, se possível, utilizadas no menor período de tempo possível
Foto: Getty Images
7 - Exposição a produtos químicos: pessoas que trabalham expostas a produtos químicos como limpeza a seco ou solventes, podem estar mais propensas a desenvolverem câncer de esôfago. Cabeleireiros e barbeiros também estão no grupo de risco, pois, como estão expostos a algumas toxinas, podem ter mais chances de desenvolver câncer de pulmão e bexiga
Foto: Getty Images
8 - Raios ultravioleta: este é um agente cancerígeno bastante conhecido e, além de prejudicar a aparência da pele, é uma das formas mais letais de câncer de pele. Portanto, é consenso que ficar fritando no sol pode trazer graves consequências para a saúde
Foto: Getty Images
9 - Cádmio: o cádmio é um conhecido agente cancerígeno e pode ser encontrado em alguns alimentos e bebidas, mas uma das formas de contato com este componente é a fumaça do cigarro. A exposição ao cádmio pode aumentar o risco de câncer pancreático
Foto: Getty Images
10 - Formaldeído: o formaldeído é um agente presente em diversos cosméticos e produtos de limpeza, além de ser liberado na atmosfera a partir da exaustão do carro, ou de produtos químicos utilizados em laboratórios e fábricas. Está associado ao câncer nasal em testes com ratos
Foto: Getty Images
11 - Tamoxifeno: utilizado para o tratamento de câncer de mama, o tamoxifeno tem sido associado ao aumento de risco de câncer de útero. Mas, de acordo com o artigo, os riscos são baixos quando comparados aos benefícios trazidos pela droga
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12 - Tabaco sem fumaça: quem está parando de fumar e substitui o cigarro por produtos produzidos à base de tabaco deve ficar atento. O artigo explica que não é porque os produtos não fazem fumaça que não apresentam riscos - eles aumentam as chances de câncer bucal, de esôfago e pâncreas
Foto: Getty Images
13 - Amianto: este mineral é muito utilizado na produção de telhas onduladas, caixas d'água, tubulações, papelões, mangueiras, cimento, entre outros. O artigo indica que a inalação deste componente, quando suas fibras são liberadas no ar, podem aumentar os riscos de câncer de pulmão