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Pandemia no Brasil ainda é muito preocupante, declara OMS

O diretor do programa de emergências da organização afirmou que o primeiro passo para controlar a covid-19 é suprimir a transmissão comunitária intensa

3 ago 2020 - 11h09
(atualizado às 11h21)
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O diretor do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, avaliou nesta segunda-feira, 3 que a situação do Brasil frente à covid-19 "continua a ser de muita preocupação".

Diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan
Diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan
Foto: Reuters

Como outros, o País ainda vive um quadro de transmissão intensa do coronavírus, que coloca o sistema de saúde pública sob pressão. "Há poucos caminhos para superar essa crise e suprimir a transmissão comunitária intensa é o primeiro passo", explicou o diretor.

Para isso, a organização aponta que os governos estaduais e federal precisam identificar e isolar casos, rastreando com quem os doentes tiveram contato. A população precisa aplicar o distanciamento social e evitar exposição individual.

"São medidas simples, mas difíceis de serem implementadas", afirmou Ryan sobre colocar as ações em prática de forma sustentada e consistente. "Não existe bala mágica", disse, em referência à declaração do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, de que "não existe bala de prata contra o coronavírus".

No último domingo, 2, a média móvel diária de mortes pela covid-19 foi de 1.011 pessoas, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos da imprensa, que reúne Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. No total, já são 2,7 milhões de casos e mais de 94 mil mortes. No ranking mundial, o Brasil é o segundo país com mais casos confirmados, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

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