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O que é a "doença do ombro congelado" que Eliana revelou ter sofrido

Causa pode estar atrelada a alterações hormonais presentes na menopausa e no climatério

3 jul 2025 - 16h47
(atualizado às 17h16)
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Eliana em vídeo sobre "ombro congelado"
Eliana em vídeo sobre "ombro congelado"
Foto: Instagram/@eliana / Reprodução

A apresentadora Eliana usou as redes sociais na última quinta-feira, 26, para contar aos seguidores sobre o diagnóstico que teve de capsulite adesiva, uma lesão conhecida como "ombro congelado".

A condição física pode, em muitos casos, estar relacionada a alterações hormonais decorrentes da menopausa, principalmente devido à queda dos níveis de estrogênio.

"Durante a menopausa — período de transição fisiológica que ocorre geralmente entre os 40 e 55 anos — há uma redução progressiva na produção de estrogênio, o que afeta diversos processos do corpo feminino. Um deles é a diminuição da produção de ácido hialurônico, substância fundamental para a lubrificação das articulações", explica o Dr. Ricardo Bruno, Ginecologista e Diretor Médico da Exeltis.

Segundo ele, a deficiência desse ácido pode comprometer a mobilidade articular, deixando as articulações mais secas, rígidas e propensas a processos inflamatórios.

"No caso do ombro, a fricção entre os ossos, sem a lubrificação adequada, pode desencadear uma irritação crônica da cápsula articular, levando à inflamação — a chamada capsulite — que, por sua vez, pode evoluir para a perda parcial ou total da mobilidade do ombro."

A partir desse momento, o tratamento passa a ser essencialmente ortopédico, incluindo fisioterapia e medicamentos anti-inflamatórios, podendo, em alguns casos, ser necessária uma intervenção cirúrgica, como foi o caso da apresentadora.

Os baixos níveis de estrogênio podem afetar ainda a formação óssea e a manutenção da massa muscular. Sua deficiência pode aumentar os riscos de sarcopenia (redução da massa e força muscular) e osteoporose (enfraquecimento dos ossos), duas condições que afetam diretamente a qualidade de vida da mulher após a menopausa.

"Já na abordagem ginecológica, nosso papel é diagnosticar a menopausa, avaliar seus sintomas e, quando indicado, discutir a possibilidade de terapia de reposição hormonal, que pode contribuir para a prevenção de quadros como esse", afirmou o Dr. Ricardo.

Na publicação, Eliana disse que o caso dela serve de exemplo para outras mulheres que possam estar passando por dificuldades parecidas devido à entrada na menopausa.

"O que eu queria dizer é que, se eu tivesse ido ao médico quando comecei a sentir as dores, provavelmente não precisaria ter passado pela cirurgia", completou Eliana.

Fonte: Redação Terra
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