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Lô Borges: entenda o que é falência múltipla dos órgãos, a causa da morte do artista 

Saiba o que pode causar a intoxicação medicamentosa

3 nov 2025 - 12h37
(atualizado às 14h53)
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O cantor Lô Borges
O cantor Lô Borges
Foto: Reprodução/Instagram

O cantor e compositor Lô Borges, ícone da música brasileira e um dos fundadores do Clube da Esquina, morreu aos 73 anos, na noite do último domingo (2), em Belo Horizonte. A morte foi confirmada por familiares na manhã desta segunda-feira (3).

Internado desde 17 de outubro por conta de uma intoxicação causada por medicamentos, Lô teve complicações graves durante o tratamento. Sem apresentar melhora, o artista chegou a passar por uma traqueostomia, procedimento realizado para facilitar a respiração com ajuda de aparelhos.

Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Unimed, o músico faleceu às 20h50 de domingo (2), vítima de falência múltipla dos órgãos.

O que é intoxicação medicamentosa? 

A intoxicação por medicamentos acontece, em grande parte, quando há uso de remédios sem orientação médica ou em quantidades superiores às prescritas. A automedicação, prática nunca recomendada, é comum entre pessoas que buscam alívio rápido para dores ou desconfortos, mas frequentemente resulta no consumo incorreto das doses. Esse tipo de intoxicação pode ocorrer de forma acidental ou intencional.

De acordo com um levantamento da Secretaria da Saúde de São Paulo, cerca de 85% dos casos de intoxicação medicamentosa registrados no estado nos últimos dez anos aconteceram dentro de casa. Entre as classes de remédios que mais causam esse tipo de ocorrência estão benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos e anti-inflamatórios.

Os efeitos podem ser graves e potencialmente fatais, já que a intoxicação medicamentosa pode levar a danos irreversíveis ao organismo e, em casos extremos, à morte.

Entenda o que é a falência múltipla dos órgãos

A chamada Síndrome da Falência de Múltiplos Órgãos (SFMO) ocorre quando dois ou mais órgãos do corpo deixam de funcionar de forma adequada, levando a um colapso sistêmico. Segundo o Ministério da Saúde, o quadro é frequentemente associado a choque séptico, quando uma infecção grave causa queda brusca da pressão arterial e reduz o fornecimento de oxigênio aos órgãos vitais.

Entre as causas possíveis estão infecções severas, politraumatismos, queimaduras extensas e contusões pulmonares, além de reações a medicamentos ou venenos.

Os pulmões, rins, fígado e estômago costumam ser os primeiros afetados, mas o comprometimento também pode atingir coração, cérebro e intestino, levando a um desequilíbrio funcional progressivo que, em muitos casos, é irreversível.

O diagnóstico é feito com base em exames clínicos e laboratoriais, que podem indicar alterações nos leucócitos, frequência cardíaca acelerada e queda da pressão arterial.

Devido à gravidade do quadro, a síndrome apresenta altos índices de mortalidade: a taxa de letalidade pode chegar a 60% quando dois órgãos estão comprometidos, 85% com três e 100% quando quatro ou mais entram em falência.

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que um em cada quatro pacientes internados em UTIs desenvolva algum grau de falência múltipla dos órgãos.

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