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Exercícios em excesso fazem mal à saúde?

Corpo precisa de ciclos de esforço e descanso para se adaptar e, quando isso não acontece, surge o chamado overtraining,

25 nov 2025 - 05h00
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Entenda os riscos do excesso de exercícios físicos
Entenda os riscos do excesso de exercícios físicos
Foto: Freepik

A prática regular de atividade física é uma das recomendações mais universais da medicina moderna. Reduz risco de doenças crônicas, melhora o humor, aumenta a longevidade e fortalece o sistema imunológico. Mas, nos últimos anos, especialistas têm observado um movimento preocupante: a busca por performance, estética e resultados rápidos vem empurrando muita gente para o o excesso de exercícios, que pode transformar um hábito saudável em um fator de risco.

"Embora o exercício físico seja uma das estratégias mais eficazes para promover saúde, quando feito em excesso e sem recuperação adequada ele pode se tornar prejudicial. O corpo precisa de ciclos de esforço e descanso para se adaptar e, quando isso não acontece, surge o chamado overtraining, um quadro em que o organismo não consegue se recuperar do estresse imposto pelo treino", explica o médico ortopedista Dr. Daniel Oliveira.

Esse desequilíbrio pode gerar:

  • Fadiga persistente
  • Distúrbios do sono
  • Queda de desempenho
  • Irritabilidade
  • Alterações hormonais
  • Maior suscetibilidade a infecções.

"No sistema musculoesquelético, aumenta o risco de lesões por sobrecarga, principalmente em indivíduos com predisposição genética, técnica inadequada ou doenças pré-existentes, incluindo condições cardiovasculares, articulares e da coluna vertebral, que podem ser agravadas por esforço excessivo", complementa o especialista.

Entre os principais problemas associados estão lesões por sobrecarga, como:

Tendinopatias

Bursites

Fraturas por estresse

Cntraturas recorrentes

Comprometimentos da coluna, como lombalgia mecânica

Irritação facetária

Piora de quadros de discopatia

Aumento do risco de hérnia discal.

"Quando há técnica inadequada ou treino sem progressão; alterações cardiovasculares, como arritmias, inflamação cardíaca e, em casos extremos, eventos agudos em pessoas predispostas; diminuição da imunidade, com maior incidência de infecções respiratórias quando o volume ou a intensidade dos treinos é muito alto sem descanso proporcional. E desbalanços hormonais, com alterações no humor, no ciclo menstrual, no apetite e no desempenho sexual", diz o médico.

Do ponto de vista ortopédico, o risco está no excesso de microtraumas repetitivos, principalmente em treinos de alto impacto, repetições exageradas ou cargas mal monitoradas. "É um dos principais fatores para lesões crônicas e dores persistentes", conclui.

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