Treinar em jejum é perigoso? Quais são os riscos?
É importante buscar orientação de um médico antes de adotar a prática
-t4qnaddtochl.jpg "Entenda os riscos de treinar em jejum")
Treinar em jejum tem sido um hábito que ganha cada vez mais adeptos, visando forçar o corpo a usar as reservas de gordura como fonte de energia.
Durante o jejum, os níveis de insulina estão mais baixos e o corpo tende a utilizar mais os ácidos graxos para gerar energia. Mas será que faz mal treinar sem se alimentar, antes do café da manhã?
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"Depende. Para pessoas saudáveis, treinos leves a moderados, com até 60 minutos de duração, podem ser feitos em jejum sem grandes riscos. No entanto, há situações em que o treino em jejum pode ser prejudicial, causando queda de energia e hipoglicemia, tonturas, fraqueza e indisposição, queda na performance", explica a nutricionista Vanessa Furstenberger.
Se for recorrente, isso pode trazer perda de massa muscular e em mulheres com baixa ingestão calórica pode trazer cansaço excessivo. "O jejum pode ser uma estratégia pontual, mas não é indicado para todos", complementa.
A personal trainer e ex-atleta Carol Borba já alertou em seu canal no YouTube: “Não é para todo mundo. Se você se sente fraco ou enjoado ao treinar em jejum, pare imediatamente. O ideal é conversar com um nutricionista ou médico antes de testar essa estratégia”.
Entre os principais riscos de treinar de jejum estão:
Hipoglicemia: queda do açúcar no sangue que pode causar tontura, fraqueza, visão turva e até desmaios;
Catabolismo muscular: o corpo pode recorrer à massa magra como fonte de energia, prejudicando a composição corporal;
Redução no rendimento: sem energia suficiente, o desempenho nos treinos tende a cair, sobretudo em atividades de força ou alta intensidade.
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