Excesso de vitamina C pode trazer riscos à saúde; entenda
A vitamina C é um dos nutrientes mais lembrados quando o assunto é saúde e imunidade. Porém, assim como acontece com qualquer outro composto, o excesso pode trazer prejuízos ao organismo. A suplementação deve ser feita com cautela e sob orientação profissional.
Quais são os riscos do consumo excessivo?
Segundo a nutricionista clínica funcional e especialista em nutrigenômica Vanessa Giglio, quando ingerida em quantidades muito acima do recomendado, a vitamina C pode causar desconfortos gastrointestinais, como náuseas, diarreia e dor abdominal. Além disso, há risco de formação de cálculos renais em pessoas predispostas.
"O excesso pode causar dor de barriga, diarreia, enjoo e, em algumas pessoas, até pedras nos rins. Por isso, tomar altas doses sem orientação médica não deve ser feito", alerta a Dra. Paula Pires Endocrinologista e Metabologista pela SBEM.
A recomendação diária para adultos varia entre 75 e 90 mg. Doses superiores a 2.000 mg por dia já podem ser consideradas prejudiciais.
Principais alimentos fontes de vitamina C
A boa notícia é que a vitamina C pode ser facilmente obtida na alimentação, sem necessidade de suplementos na maioria dos casos. Entre as principais fontes estão:
- Acerola
- Goiaba
- Kiwi
- Morango
- Laranja
- Limão
- Caju
- Mamão
- Pimentão vermelho.
Quem deve considerar a suplementação?
A suplementação costuma ser indicada em situações específicas, como:
- Pessoas com dietas muito restritivas ou baixo consumo de frutas e vegetais;
- Fumantes, já que o tabagismo aumenta a demanda pelo nutriente;
- Pacientes em condições que elevam o estresse oxidativo, sempre com orientação profissional.
- Pessoas com imunidade baixa frequente.
"A maioria das pessoas consegue a vitamina C só com a alimentação. A suplementação pode ser necessária, mas sempre com indicação médica.", orienta a Dra. Paula.
Sintomas da deficiência de vitamina C
A carência de vitamina C pode se manifestar de diferentes formas, entre os sintomais mais comuns, as especialistas destacam: fadiga, queda da imunidade, cicatrização lenta e sangramento gengival. Em casos graves e raros atualmente, pode ocorrer o escorbuto, doença conhecida historicamente por afetar marinheiros em longas viagens sem acesso a frutas frescas.