Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Doação de medula óssea: cadastro pode salvar vidas

Campanha nacional reforça importância do cadastro de novos doadores no tratamento de leucemias e outras doenças graves

19 dez 2025 - 17h42
Compartilhar
Exibir comentários

A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea reacende o alerta sobre a importância do cadastro de novos doadores no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea).

Doação de medula óssea
Doação de medula óssea
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

O gesto simples pode representar a única chance de cura para pacientes com leucemias, aplasias graves e alguns tipos de linfomas, doenças que podem levar à falência da medula óssea e colocar a vida em risco.

Segundo o hematologista Dr. Vinicius Tomazini, do Grupo São Lucas, os sinais iniciais dessas doenças costumam ser inespecíficos, o que exige atenção redobrada:

"Cansaço excessivo, palidez, sangramentos espontâneos, infecções frequentes, febre persistente e perda de peso podem indicar que a medula não está funcionando corretamente", explica.

Diagnóstico precoce faz diferença

O diagnóstico geralmente começa com um hemograma, exame simples e acessível.

Em casos suspeitos, a investigação pode avançar para procedimentos mais específicos, como mielograma, biópsia de medula óssea, além de análises de citogenética, biologia molecular e imunofenotipagem. Esses exames são fundamentais para definir o tratamento mais adequado e o prognóstico do paciente.

Quando o transplante é indicado

O transplante de medula óssea costuma ser indicado quando não há resposta ao tratamento convencional ou quando existe alto risco de recaída.

O grande desafio é encontrar um doador compatível: apenas 25% dos pacientes conseguem um doador ideal na família. Por isso, os bancos de doadores nacionais e internacionais são essenciais.

A compatibilidade é avaliada por meio do HLA, um conjunto de características genéticas. Avanços recentes também tornaram mais seguros os transplantes com doadores haploidênticos, como pais ou filhos,  ampliando as chances para quem aguarda na fila.

De acordo com Dr. Tomazini, terapias como CAR-T cell, imunoterapias e melhorias nas técnicas de transplante têm aumentado as taxas de recuperação e a qualidade de vida dos pacientes.

Para quem deseja ajudar, o primeiro passo é simples: procurar um hemocentro e se cadastrar no REDOME. Um cadastro pode significar uma nova chance de vida.

Saúde em Dia
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade