Mulheres com depressão podem ter risco maior de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo da Harvard School of Public Health e do Brigham and Women's Hospital, ambos dos Estados Unidos. O uso de determinados antidepressivos também foi relacionado a uma probabilidade elevada. Os dados são do site da CNN.
Os cientistas analisaram mais de 80 mil pessoas do sexo feminino entre 54 e 79 anos, inscritas em um estudo sobre saúde das enfermeiras. Constatou-se que as participantes com histórico de depressão tiveram 29% mais chances de AVC. As que usaram antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação da serotonina, mostraram um aumento de 39%.
As descobertas não indicam uma relação causal entre depressão/remédios e AVC, e podem ter ligação com outros fatores que não foram levados em consideração, segundo os autores. Portanto, o trabalho não sugere que os pacientes devem parar com seus medicamentos para evitar derrame.
A pesquisadora Kathryn Rexrode acrescentou que sintomas da depressão podem interferir nos cuidados com a saúde. O levantamento deixou claro que as deprimidas tinham mais probabilidade de serem menos ativas, estarem acima do peso e apresentarem problemas, como diabetes, pressão alta e doenças cardíacas, que contribuem para o crescimento do risco de AVC.
A ingestão de ômega 3 protege contra depressão pós-parto
Temperatura: o excesso de sol pode estar ligado à depressão; em períodos quentes, o corpo sofre alterações hormonais, produzindo menos hormônio da tireoide o que leva à falta de energia
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Pílula anticoncepcional: estudos feitos desde 2005 verificaram alterações de humor e também nos níveis de serotonina em usuárias deste método contraceptivo
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Rosquinhas: doces podem fazer mal não só à boa forma, como também à saúde mental. A entrada de açúcar no sangue tem o poder de causar bem-estar imediato, mas quando a substância é absorvida pelo corpo o que acontece é um estado de tristeza pior do que o anterior
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Luzes: o excesso de luzes afeta o cérebro negativamente, segundo estudo. A exposição à muitas luzes no quarto, nas ruas ou à TV pode causar alterações e trazer sintomas associados à depressão
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Consumo de café e chás: a substância neste tipo de bebida pode levar à sensação de cansaço e tristeza, por isso, a recomendação é desfrutar da última xícara de café até às 16h
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Remédios: remédios para controle da pressão arterial e também para tratamento de problemas de pele, como acne e psoríase contêm substâncias que podem contribuir para o quadro depressivo. Os responsáveis seriam os beta-bloqueadores presentes nas fórmulas
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Cigarro: de acordo com um estudo, fumar pode elevar os riscos de desenvolver depressão em até 93%. A sensação de relaxamento oferecida pela nicotina, uma das substâncias do cigarro, é apenas temporária, devido ao estímulo da dopamina
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Hipertereoidismo: o funcionamento anormal da glândula tireoide é uma causa normalmente associada a alterações de humor e à depressão. Segundo estudos, a produção de muitos hormônios leva à irritação
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Excesso de tecnologia: estar constantemente conectado à internet, falando ao telefone ou fazer uso de outros aparelhos tecnológicos aumenta as chances de depressão. Uma pesquisa mostrou que as pessoas que navegavam excessivamente tinham duas vezes e meia mais chances de ficar depressivo
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Dieta vegetariana: pessoas que não consomem produtos de origem animal podem sofrer com a falta de ácidos graxos essenciais à saúde, o que pode levar à depressão
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Procrastinar: adiar as tarefas ou deixar tudo para a última hora pode causar atrasos, confusões e estresse. O hábito pode ser uma causa de quadros de depressão
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Dieta do Dr. Atkins: este regime propõe o consumo de carnes e gorduras e o corte dos carboidratos, que leva à queda dos níveis de serotonina, trazendo sentimentos de raiva e tristeza
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Cirurgia plástica: estudos verificaram que mulheres que passaram por procedimentos de cirurgia plástica têm mais chances de se tornarem depressivas um ou dois anos após a operação