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 "Dezembrite": por que priorizar os outros pode agravar a síndrome do fim de ano?

Para muitos, as festas de fim de ano simbolizam um período de celebração e renovação para o início de um novo ciclo. Contudo, parte da população sofre com estresse, desgaste físico e mental e sensação de desânimo, motivados principalmente pela pressão para comprar presentes, organizar as celebrações e gerenciar os gastos. Dezembrite e a síndrome […]

1 dez 2025 - 16h00
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Para muitos, as festas de fim de ano simbolizam um período de celebração e renovação para o início de um novo ciclo. Contudo, parte da população sofre com estresse, desgaste físico e mental e sensação de desânimo, motivados principalmente pela pressão para comprar presentes, organizar as celebrações e gerenciar os gastos.

"Dezembrite": por que priorizar os outros pode agravar a síndrome do fim de ano?
"Dezembrite": por que priorizar os outros pode agravar a síndrome do fim de ano?
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Dezembrite e a síndrome de fim de ano

Para especialistas, esse comportamento tem nome. Conhecido como 'Dezembrite' ou mais comumente associado à 'síndrome do fim de ano', esse período levanta preocupação entre profissionais da saúde por apresentar uma incidência mais elevada na busca por assistência psicológica.

Fim de ano traz mais tensão que outros meses do ano

Segundo a International Stress Management Association (ISMA), no mês de dezembro, a tensão é maior que nos outros meses do ano. Das 678 pessoas entrevistadas, de 25 a 55 anos, 75% ficam mais irritadas, 70% mais ansiosas, 80% sentem a tensão no corpo e 38% têm problemas para dormir.

Fim de ano traz reflexões

Além disso, de acordo com uma pesquisa da American Heart Association, 79% das pessoas afirmam que, nesta época de fim de ano, ficam tão focadas em criar momentos especiais para os outros que acabam esquecendo de si mesmas e 71% dizem se arrepender, a cada temporada de festas, por não reservarem um tempo para relaxar e se divertir.

Gatilhos de estresse

Segundo a Dra. Danielle Admoni, psiquiatra e professora da Afya Educação Médica São Paulo, o fenômeno está ligado a uma série de fatores psicológicos e sociais. "O fim de ano traz uma conjunção de fatores que atuam como gatilhos de estresse e ansiedade. Temos o balanço do ano, a sensação de que 'o que não foi feito precisa ser concluído agora', as altas demandas sociais de festas e presentes, e, claro, as questões financeiras. É um verdadeiro 'combo' que sobrecarrega o sistema emocional.", comenta.

Autocuidado é a chave

"É crucial que as pessoas entendam que 'dezembro' não é uma pausa mágica na vida. Nossos problemas e nossa saúde mental continuam existindo e precisam de atenção. Para quem sofre com o 'Dezembrite', a chave é o autocuidado. É preciso aprender a dizer 'não' a convites ou demandas excessivas e priorizar o descanso e atividades que realmente tragam prazer, em vez de se focar apenas nas obrigações", diz a especialista.

Alto Astral
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