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O que uma casa bagunçada pode revelar sobre sua saúde mental?

Entenda como a desordem do ambiente pode refletir (ou afetar) seu estado emocional e psicológico

30 jun 2025 - 09h05
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Você já reparou como a casa acompanha nosso estado emocional? Quando estamos com o ambiente em ordem, a vida parece fluir (e vice-versa). Mas nos dias mais difíceis, a pia se enche, as roupas acumulam e os papéis se espalham pela mesa - como se a casa bagunçada do lado de fora refletisse a confusão interna.

Por que manter a organização pode ser um gesto de autocuidado? Entenda a relação entre uma casa bagunçada e a saúde mental
Por que manter a organização pode ser um gesto de autocuidado? Entenda a relação entre uma casa bagunçada e a saúde mental
Foto: Reprodução: Canva/brebca / Bons Fluidos

Essa relação não é coincidência. Diversos estudos apontam que a maneira como organizamos (ou não) nossos espaços está intimamente ligada ao nosso equilíbrio emocional, à nossa produtividade e até à forma como nos enxergamos.

Como o ambiente interfere nas emoções

Viver em um espaço desorganizado pode ser mais desgastante do que parece. A bagunça exige um esforço maior do cérebro para processar estímulos visuais e encontrar foco, o que aumenta a ansiedade e causa cansaço mental. É como viver com várias abas abertas ao mesmo tempo e tentar prestar atenção em todas elas.

Segundo pesquisas do Journal of Neuroscience e da Universidade de Princeton, ambientes visualmente caóticos fazem áreas como a amígdala (que regula emoções) e o córtex pré-frontal (ligado à tomada de decisões) trabalharem em excesso. Ou seja, a casa bagunçada gera sobrecarga cerebral e emocional.

Bagunça emocional aparece por fora

Deixar roupas empilhadas, manter objetos quebrados ou acumular papéis sem uso pode revelar mais do que falta de tempo. Em muitos casos, são expressões silenciosas de baixa autoestima, cansaço, solidão, dificuldade de desapegar e medo do vazio. Por isso, observar o estado da casa pode ser uma forma de se escutar.

Mas atenção: isso NÃO significa que toda bagunça seja um problema de saúde mental. A vida é imperfeita, e tudo bem se a louça ficou para lavar depois de uma visita, ou se o quarto amanheceu desorganizado. O que merece atenção é quando o caos se torna rotina e começa a afetar outras áreas da vida, como lazer, finanças, alimentação ou relacionamentos.

Organização como autocuidado

Arrumar a casa pode, sim, ser um ato terapêutico. Um gesto de cuidado consigo, que vai além da limpeza: é sobre um espaço que acolhe, acalma e inspira. Um ambiente harmonioso favorece a criatividade, melhora a produtividade e transmite a sensação de estabilidade. Vale lembrar, no entanto, que a busca por um lar "perfeito" também pode virar um problema. Como sempre, o equilíbrio é a chave.

Antes de julgar a própria casa bagunçada, vale parar e refletir: o que esse ambiente diz sobre mim agora? A forma como lidamos com nossos espaços pode ser um convite à escuta. E se perceber que há algo mais profundo por trás da desorganização, procure ajuda profissional. A terapia pode ser um caminho para compreender melhor o que seu espaço (e sua mente) estão tentando dizer.

Bons Fluidos
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