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Há idosos que chegam aos 80 com um cérebro de cinquentão. O que todos eles têm em comum é esse traço de personalidade

Eles não compartilham uma dieta ou um exercício específico, mas sim uma característica que influencia seus hábitos ao longo da vida.

8 set 2025 - 12h57
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Foto: Minha Vida

Aos 45 anos, o risco de desenvolver Alzheimer ao longo da vida é de 1 em 5 para mulheres e 1 em 10 para homens. Embora a genética desempenhe um papel importante, os chamados "superidosos" desafiam essas probabilidades. O termo, cunhado pelo neurologista Marsel Mesulam, refere-se a pessoas que, aos 80 anos, mantêm memórias como se fossem até 30 anos mais jovens. Seus cérebros são diferentes. 

Agora, após 25 anos de pesquisa, um novo artigo publicado na revista Alzheimer's & Dementia responde à pergunta do porquê e confirma que existe um traço de personalidade que todos os superidosos compartilham: eles são extrovertidos.

É claro que existem fatores que aumentam o risco de desenvolver doenças como o Alzheimer, tanto modificáveis, como a saúde cardiovascular e os hábitos de vida, quanto não modificáveis, como a idade e a genética. Pesquisas mostram que pessoas de ascendência europeia com duas cópias do gene APOE4 têm 60% de chance de desenvolver Alzheimer aos 85 anos. O que se observa agora é que os superidosos são sociáveis e têm mais neurônios de von Economo — associados à sociabilidade — do que seus pares e até mesmo mais do que pessoas muito mais jovens.

Leia mais: O corpo alerta para o Alzheimer muito antes do cérebro; a pista está no intestino

Os superidosos têm mais conexões

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