Essa atriz teve câncer e recusou quimioterapia, embora 32 médicos a recomendassem: pseudociência, celebridades e autonomia do paciente
A medicina contemporânea tem dado cada vez mais importância à autonomia do paciente. Isso traz tanto riscos quanto oportunidades.
Em fevereiro de 2024, Elle Macpherson completou 60 anos e, para marcar a data, publicou suas memórias em um livro. Em um dos capítulos, a famosa modelo e atriz australiana revela em detalhes o "choque" ao ser diagnosticada com câncer de mama, há sete anos.
Um "choque" que rapidamente ganhou repercussão pública. Em parte, por conta da gravidade da história, mas também pela forma como ela se tornou defensora de uma perigosa pseudociência.
Entenda mais sobre o caso
Em uma recente entrevista promocional, Macpherson disse que o diagnóstico foi "inesperado, confuso e desanimador". No entanto, a história se complica quando ela confessa que, após consultar 32 especialistas, todos recomendando o mesmo tratamento (mastectomia com radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e reconstrução da mama), ela optou por seguir uma "abordagem intuitiva, holística e voltada para o coração".
Ela seguiu as orientações de "um médico naturopata, um dentista holístico, um osteopata, um quiroprático e dois terapeutas". Retirou-se por oito meses para uma casa no Arizona e seguiu os conselhos desses profissionais, apesar da opinião contrária de um de seus filhos e de seu parceiro na época. Hoje, segundo a modelo, o câncer "está em remissão" e ela se sente bem.
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Essas declarações, como era de se esperar, geraram enorme controvérsia
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