Doença de Graves: entenda condição que afeta atriz
Erin Moriarty revelou ter a doença, caracterizada pela produção excessiva de hormônios tireoidianos
Erin Moriarty, atriz conhecida pela série "The Boys", compartilhou recentemente um diagnóstico de Doença de Graves, condição autoimune que afeta a glândula tireoide. A revelação trouxe visibilidade e levantou discussões sobre um problema de saúde que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Assim, despertou o interesse sobre causas, sintomas e tratamentos relacionados ao hipertireoidismo.
A condição é caracterizada pela produção excessiva de hormônios tireoidianos, resultado de uma reação do sistema imunológico contra a própria tireoide. Embora seja mais comum em mulheres e em pessoas acima dos 30 anos, pode acometer indivíduos de diferentes idades e perfis. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
"Se eu não tivesse atribuído tudo ao estresse e à fadiga, eu teria descoberto isso antes. Há um mês, fui diagnosticada com doença de Graves. Dentro de 24 horas após o início do tratamento, senti a luz voltando. Ela tem aumentado em força desde então. Se a sua estiver diminuindo, mesmo que ligeiramente, vá fazer um check-up. Não 'engula' e transcenda o sofrimento; você merece estar confortável. A situação já é difícil o suficiente", escreveu a atriz na rede social.
O que é a Doença de Graves e como ela afeta o organismo?
A doença de Graves é uma enfermidade autoimune, ou seja, ocorre quando o sistema imunológico ataca equivocadamente tecidos saudáveis do corpo. No caso dessa condição, o alvo é a glândula tireoide, responsável pela produção de hormônios que regulam funções essenciais, como metabolismo, temperatura corporal e ritmo cardíaco. O ataque imunológico faz com que a tireoide libere hormônios em excesso, desencadeando o hipertireoidismo.
Entre os sintomas mais comuns do hipertireoidismo estão perda de peso repentina, mesmo com aumento do apetite, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, nervosismo, irritabilidade, insônia, fadiga e sudorese excessiva. Além disso, podem ocorrer tremores nas mãos, fraqueza muscular e intolerância ao calor. Em muitos casos, há manifestações oculares, como olhos inchados, sensibilidade à luz, visão dupla ou turva e, em situações mais graves, protrusão dos olhos.
A condição é mais frequente em mulheres, especialmente após os 30 anos. Histórico familiar de doenças autoimunes, presença de outras enfermidades autoimunes como diabetes tipo 1, vitiligo ou artrite reumatoide, e o uso de nicotina também aumentam a probabilidade de manifestação da doença.