Diga-me a que horas você toma café da manhã e eu lhe direi como você envelhece: um novo estudo associa o café da manhã tardio a uma menor expectativa de vida
Pesquisa revela que atrasar a primeira refeição do dia pode indicar desequilíbrios no metabolismo e no bem-estar geral
Um dos grandes princípios da nutrição sempre foi o de que o café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia. Diante dessa ideia, vivemos uma fase em que o foco está no que comemos — contamos calorias, analisamos macronutrientes e debatemos sobre superalimentos.
No entanto, uma nova vertente de pesquisas começa a se concentrar em uma questão igualmente importante: quando comemos.
Um dos grandes desejos das pessoas é viver o máximo de tempo possível. E embora os avanços científicos ainda não tornem isso ilimitado, um estudo que acompanhou quase 3 mil adultos britânicos por mais de três décadas aponta que o café da manhã pode ser um fator decisivo para estimar o risco de mortalidade.
O ponto central está no horário em que a refeição é feita: ele pode ser um importante indicador de saúde e, consequentemente, de quanto tempo podemos viver.
Um relógio interno
O campo que estuda esse aspecto da nossa vida é a crononutrição, disciplina que investiga o funcionamento do relógio biológico — os chamados ritmos circadianos. Eles não apenas determinam quando dormimos ou acordamos, mas também regulam hormônios, metabolismo e a forma como o corpo processa os alimentos.
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