Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Conheça as comidas para o “fim do mundo” que estão em alta nos EUA

Elas duram até 30 anos e preparam o consumidor para desastres naturais

14 mar 2023 - 10h12
(atualizado às 10h20)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Divulgação Ready Hour

Um mercado até então desconhecido aqui no Brasil vem crescendo ano após ano nos Estados Unidos, são baldes de comida para emergências, que prometem durar até 30 anos na despensa, mantendo sabor e qualidade. 

De acordo com dados divulgados pela Technavio, empresa de análise de mercados, o setor de comidas de emergência deve ter um aumento de 7% ao ano e chegar aos US$ 2,9 bilhões (ou R$ 15 bilhões) até o ano de 2026. 

E como funciona esse tipo de comida?

Dentro desses baldes, que geralmente são vendidos em hipermercados, você encontra todo tipo de comida, desde arroz com frango até ovos mexidos, que em sua maioria são desidratados. Para prepará-las não é preciso ser nenhum “mestre cuca”, geralmente basta colocar um pouco de água e já estão prontas para consumo em caso de emergência.

Na maioria das vezes, o processo utilizado para deixar esses alimentos no ponto necessário é chamado de liofilização, em que a comida é congelada primeiro e depois desidratada, assim, fica boa para o consumo durante muitos anos. 

Foto: Divulgação Emergency Essencials

Há uma grande variedade de cardápios e preços. É possível encontrar comidas sem glúten, veganas, vegetarianas, orgânicas, entre outras. Já os preços podem variar, um balde com 24 porções da Mountain House, uma das principais marcas desse tipo de comida, custa US$ 120 (R$ 626), mas há outras marcas com preços variados no mercado. 

A maior parte do mercado global está na América do Norte, mas outros países como Alemanha, Índia, China e Reino Unido ocupam parcelas importantes do setor.

Quem compra esse tipo de comida?

A empresa Finder fez uma pesquisa sobre o setor durante a pandemia de Covid-19 e apontou que o número de pessoas se preparando para emergências e o “fim do mundo” mais que dobrou durante os anos de 2020 e 2021.

Segundo os dados, 25% das pessoas fez o estoque por conta da pandemia, 9,4% por causa de eventos políticos e 5,4% citaram desastres naturais. 

Foto: SarapulSar38 / iStock

Há um nicho, porém, que pode surpreender e chocar bastante. Muitas pessoas estocam esse tipo de comida não para se preparar para o apocalipse ou para desastres naturais, e sim para caso percam o emprego de forma inesperada. Quando estão em situações complicadas, como insegurança alimentar ou tempos de alta inflação, recorrem a essas comidas que foram compradas há muito tempo.

Aqui no Brasil é possivel encontrar esse tipo de comida em sites e lojas especializadas, mas ainda é muito incomum achá-las em mercados e supermercados. O mais parecido que podemos encontrar em mercados brasileiros são enlatados, que possuem datas de validade maiores, mas mesmo assim, não chegam nem perto dos 30 anos que a comida do "fim do mundo" promete. 

Redação Degusta
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade