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Quais países estão vacinando menores de 12 anos contra a Covid-19?

Enquanto Brasil ainda imuniza somente adolescentes acima dos 12 anos, vários países do mundo já iniciaram a vacinação de crianças menores.

4 out 2021 - 18h56
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Com quase 70% da população brasileira imunizada com pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e a campanha para adolescentes já em andamento, as dúvidas sobre quando os pequenos com menos de doze anos poderão se vacinar vêm à tona. Ainda mais com o aumento de países que estão incluindo as crianças em suas listas de imunizados.

mascaras-covid
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Foto: Olga Kurbatova/Getty Images / Bebe.com

Depois do Chile, China e Cuba, a mais recente nação a imunizar menores de 12 anos é a Argentina. No domingo (3), o governo anunciou que iniciaria a vacinação de criança a partir dos três anos com a Sinopharm.

Já no Brasil, em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) negou um pedido de aplicação da Coronavac no grupo de três a 17 anos pela necessidade de comprovação da segurança e eficácia da vacina da biofarmacêutica Sinovac.

Desde então foram anunciados avanços nas pesquisas promovidas pelas fabricantes e a liberação da imunização para esta faixa está mais perto de se tornar uma realidade para todos os países. Mas por enquanto, ainda não é.

Como está a campanha de vacinação ao redor do mundo?

Assim como o Brasil, países como os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca, Noruega e Alemanha estão vacinando sua população de jovens maiores de 12, mas ainda não incluírem os mais novos. Veja, a seguir, quem já aprovou o uso dos imunizantes para outras faixas etárias:

Cuba:  O país foi um dos primeiros a iniciar a campanha em crianças. As vacinas nacionais, Soberana e Abdala, passaram a ser aplicadas na população com mais de dois anos no início do mês de setembro, levando em consideração a necessidade da volta às aulas e o aumento dos casos da variante Delta.

China: Não obstante, a China já havia aprovado o uso da CoronaVac, imunizante desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac, para a faixa etária de três a dezessete anos desde junho deste ano.

Chile: O país foi pioneiro na campanha de vacinação para crianças a partir de seis anos. A CoronaVac foi o imunizante aprovado para uso no início da terceira semana de setembro, começando pelos grupos com comorbidades.

Menina sentada no colo de mulher recebe vacina
Menina sentada no colo de mulher recebe vacina
Foto: FatCamera/Getty Images / Bebe.com

El Salvador: Ainda no mês de setembro, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, divulgou que o país também iria aderir à vacinação para crianças entre seis e doze anos. Sem datas específicas para início da campanha, o país reúne imunizantes das farmacêuticas Pfizer, Moderna, Sinovac e Oxford.

Emirados Árabes: Está aprovada a imunização de crianças entre três e onze anos no país, mas ainda não é obrigatória. Por enquanto, a única vacina liberada para este grupo é a Sinopharm, desenvolvida na China.

Argentina: Por fim, o país divulgou no primeiro domingo de outubro que também irá iniciar a vacinação de crianças entre três e onze anos. A vacina chinesa Sinopharm é o imunizante disponível para o grupo e o país pretende terminar o ano com a faixa etária protegida contra a Covid.

E a liberação da Pfizer? 

Em conjunto com a BioNTech, a Pfizer divulgou na terça-feira, dia 28, que os resultados positivos de testes de imunização em crianças de 5 a 11 anos de idade foram encaminhados para a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos.

Os dados de Fase 2 incluíram mais de 2.200 participantes e demonstraram segurança na resposta à aplicação do imunizante no grupo. "Os resultados desses testes fornecem uma base sólida para a obtenção de autorização de nossa vacina para crianças de 5 a 11 anos de idade", afirma a empresa em nota.

Junto com a divulgação destas informações, a Pfizer também anunciou que, em breve, encaminharia ao órgão estadunidense a solicitação de uma autorização para uso emergencial da vacina nas próximas semanas e divulgaria os dados obtidos com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Os próximos passos também incluem submeter os resultados à Anvisa para que a vacinação possa acontecer no Brasil.

Apesar das demais farmacêuticas também estarem em fases de testes com a imunização desta faixa etária, os resultados apresentados pela Pfizer podem ser mais favoráveis e promissores para aprovação do uso no nosso país.

Bebe.com
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