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Dia do Sexo: dor durante a relação pode ser endometriose

6 set 2023 - 11h26
(atualizado às 11h34)
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Nesta quarta-feira (6), no Dia do Sexo, vamos mergulhar em um tema que é super importante, mas que nem sempre recebe a atenção devida — a endometriose. Ela costumava ser um problema oculto, mas agora estamos esclarecendo isso. E adivinha? Ainda há algo que precisamos conversar: o impacto que isso pode ter na nossa vida sexual.

Dia do Sexo: dor durante a relação pode ser endometriose -
Dia do Sexo: dor durante a relação pode ser endometriose -
Foto: Shutterstock / todateen

Você sabia que cerca de dois terços das mulheres que sofrem de endometriose também lutam contra alguma forma de disfunção sexual? Sim, principalmente dispareunia, que é apenas uma forma elegante de dizer dor durante o sexo, às vezes leve, às vezes não tão leve.

Isso pode levar a experiências não tão boas no quarto, e muitos de nós começamos a evitar completamente a intimidade. É como se nossos cérebros conectassem sexo com desconforto, e isso é um grande estraga prazeres. Como resultado, nossa libido sofre um golpe, ficar excitada se torna um desafio e até entrar no clima pode ser doloroso. Além disso, pode prejudicar nossa autoestima.

Vamos falar sobre endometriose?

Patrick Bellelis, ginecologista da Universidade de São Paulo, conversou com a gente e nos ajudou a entender mais sobre esse lado da endometriose.

A gente sabe que a condição não é nada rara. Ela afeta cerca de 10% das mulheres em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É como se nosso tecido uterino decidisse fazer uma viagem e acabasse em lugares que não deveria, como nossos ovários, trompas de falópio e até mesmo nosso sistema digestivo.

Durante a relação sexual, esses pedaços de tecido podem ficar esticados e causar muita dor. A gravidade da situação depende das posições que usamos, a profundidade da penetração e até mesmo o momento em que estamos no nosso ciclo menstrual. Às vezes, é insuportável, especialmente quando esses pedaços de tecido decidem acampar perto dos nossos nervos. Ai! 😣

Mas há esperança! O Dr. Bellelis nos lembra que procurar ajuda precocemente é uma virada de jogo. Check-ins regulares com seu ginecologista são cruciais. Além disso, existem fisioterapeutas incríveis especializados em assoalho pélvico. Eles podem fazer sua mágica e nos ajudar a fortalecer essa área.

E não se esqueça, a comunicação é fundamental! Converse abertamente com seu parceiro sobre o que está acontecendo. Não tenha medo — isso pode realmente fortalecer o seu relacionamento. Em casos mais graves, procurar um psicólogo ou sexólogo pode ser de grande ajuda.

todateen
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