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Cientistas descobrem que cachorros também podem ter TDAH; saiba mais

De acordo com o Departamento de Etologia da Universidade Eötvös Loránd, questionários e testes comportamentais revelaram sintomas de desatenção e hiperatividade nos cães

24 set 2025 - 16h40
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Pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) costumam apresentar sintomas como falta de foco, impulsividade e inquietação. Um fato curioso, e que merece atenção, é que pesquisadores do Departamento de Etologia da Universidade Eötvös Loránd (ELTE) identificaram comportamentos semelhantes em cachorros.

A partir de questionários e testes comportamentais, os especialistas identificaram nos cachorros sintomas como desatenção e hiperatividade
A partir de questionários e testes comportamentais, os especialistas identificaram nos cachorros sintomas como desatenção e hiperatividade
Foto: Canva Equipes/Oksana Latysheva / Bons Fluidos

Cachorros podem ter TDAH?

O estudo, publicado na revista Scientific Reports, surgiu após os cientificas notarem o aumento de relatos de pets demonstrando sinais associados ao TDAH. Esse acontecimento, então, os motivou a criar uma ferramenta "objetiva e padronizada" capaz de diagnosticar a condição nos cães.

A partir dessa ideia, eles desenvolveram a Escala de Avaliação de TDAH e Funcionalidade Canina (DAFRS) e contaram com o auxílio de 1.872 animais e seus tutores para demonstrar o funcionamento do método. Os voluntários, portanto, responderam a questionários em que apontavam quais sintomas estavam presentes em seus cachorros.

Além disso, em um segundo momento, os tutores indicaram de que forma os comportamentos interferiam no dia a dia dos pets. Posteriormente, os pesquisadores classificaram como "funcionalmente prejudicados" aqueles que apresentavam ao menos quatro dos sete sinais, em grau moderado ou mais grave. Segundo o estudo, 116 cães (6,2% da amostra) se enquadraram nessa categoria.

Em seguida, após comparar as respostas, os pesquisadores descobriram que 79 animais estavam na faixa de risco (4,2% da amostra). "Essa taxa de prevalência é surpreendentemente semelhante à observada em adultos com TDAH, embora seja um pouco mais alta em crianças e adolescentes. Ao mesmo tempo, é importante destacar que certos fatores podem influenciar nossos resultados: por exemplo, alguns tutores podem não reconhecer os sintomas ou sua gravidade", ressaltou a pesquisadora principal Márta Gácsi, em comunicado.

Métodos de tratamento

De acordo com os especialistas, as conclusões permitiram não somente identificar a presença da condição em animais, como elaborar um questionário de diagnóstico. No entanto, eles ressaltam que, para obter um resultado clínico preciso, também é necessário realizar um breve teste comportamental e uma consulta com um especialista.

"Nosso objetivo é estabelecer um sistema de diagnóstico confiável que possibilite identificar com maior precisão os cães em risco. Assim, podemos melhorar o bem-estar tanto dos animais quanto de seus tutores, promovendo interações diárias mais harmoniosas, já que o reconhecimento desses problemas comportamentais contribui para orientar decisões adequadas de tratamento ou treinamento", destacou a coautora da pesquisa, Barbara Csibra.

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