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Vendaval pode destruir telhas. Veja como se proteger e realizar reparos

Ventos fortes podem causar destelhamentos e rachaduras em casas. Especialista orienta sobre como prevenir danos e agir com segurança

27 jul 2025 - 04h59
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Foto: Getty Images

Os vendavais estão cada vez mais frequentes e intensos no Brasil, especialmente nas trocas de estação. Com ventos que podem ultrapassar os 100 km/h, esse tipo de fenômeno pode causar uma série de danos às residências, principalmente nos telhados, que são os primeiros a sofrer o impacto.

“Vendaval são ventos fortes e repentinos, geralmente ligados à chegada de frentes frias. Eles podem provocar destelhamentos, queda de galhos, infiltrações e até rachaduras em paredes”, explica Jarbas Medeiros, diretor de Ramos Elementares e Vida da Porto Seguro.

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De acordo com o Centro Integrado de Defesa e Segurança Pública (CIDESP), a velocidade dos ventos nesse tipo de evento varia de 54 km/h a 120 km/h. Com a força do vento, não é raro que imóveis fiquem expostos à chuva ou granizo, sofram com vidros quebrados, esquadrias danificadas ou paredes comprometidas.

Telhados frágeis exigem atenção redobrada

Segundo Medeiros, telhados feitos com com materiais tradicionais como telhas de barro, de fibrocimento ou plástico costumam ser mais vulneráveis, mas é importante considerar qual a estrutura do telhado e se ela tem fixação e reforço adequados em suas instalações.

Ainda assim, com o tempo, é comum que fiquem desalinhados ou soltos — o que aumenta o risco de destelhamento em caso de ventania.

Outros sinais de alerta são vazamentos recorrentes, rachaduras em forros ou nas paredes próximas ao telhado, além de ruídos incomuns durante ventos fortes, como estalos ou vibrações. “Esses indícios podem apontar para desgaste ou falhas na estrutura. O ideal é fazer uma vistoria periódica com um profissional”, orienta.

A presença de mofo, apodrecimento ou pragas em peças de madeira também indica que a sustentação pode estar comprometida. “É fundamental agir antes que o problema se agrave, principalmente diante da previsão de clima severo”, completa o diretor.

Como reforçar o telhado antes da temporada de ventos

A preparação preventiva é o caminho mais eficaz para reduzir os danos. Avaliar o uso de materiais mais resistentes, como telhas metálicas ou de fibrocimento, é uma das recomendações do especialista. Também é importante garantir que todas as telhas estejam bem fixadas e revisar a estrutura de suporte, reforçando os pontos vulneráveis com amarrações adicionais.

Outro cuidado é instalar mantas ou forros auxiliares, que ajudam a conter infiltrações mesmo em casos de destelhamento parcial. “A inclinação e o formato do telhado também fazem diferença. Telhados com desenho mais aerodinâmico sofrem menos com a pressão do vento”, afirma Medeiros.

O que fazer após um vendaval

Caso o imóvel seja atingido por um vendaval, a prioridade deve ser sempre a segurança dos moradores. Se houver indícios de comprometimento estrutural — como telhas caídas, rachaduras graves ou fiação exposta — a recomendação é evacuar o imóvel imediatamente e buscar abrigo seguro.

A Defesa Civil deve ser acionada pelo telefone 199 sempre que houver risco à vida ou à integridade da casa. “É importante nunca tentar subir no telhado ou fazer reparos por conta própria. As chances de acidente são altas”, alerta.

Medeiros lembra que, nesse tipo de situação, o seguro residencial pode ser um aliado importante. Quem tem seguro se beneficia de serviços de reparo para os danos causados por vendaval e serviços emergenciais, como a cobertura provisória do telhado, transporte de móveis, hospedagem temporária e limpeza do imóvel. 

“É um suporte importante nos dias mais difíceis”, diz.

Para agilizar o atendimento, o especialista recomenda que os moradores registrem os danos com fotos ou vídeos, desde que isso possa ser feito com segurança. “Esse tipo de documentação ajuda no processo de avaliação e facilita a liberação do atendimento”, explica.

Erros comuns

Entre os erros mais recorrentes cometidos após um vendaval estão tentar consertar os danos sem ajuda especializada e permanecer na residência mesmo com sinais de risco. Também é comum que as pessoas subestimem a importância do seguro — o que pode tornar um evento pontual em um prejuízo duradouro.

“Além da cobertura para vendaval, o seguro residencial da Porto também contempla situações como incêndio, queda de raio, alagamento e danos elétricos, entre outras ocorrências. Para quem não possui apólice, há ainda a possibilidade de contratar serviços avulsos por meio da Porto Serviço, como desentupimento de calhas e reparo de telhas”, ele sugere.

“O que as mudanças climáticas têm mostrado é que eventos extremos estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. Preparar o imóvel e contar com uma rede de apoio qualificada pode fazer toda a diferença”, conclui Medeiros.

Fonte: Terra Content Solutions
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