Nosso corpo não está preparado para as lâmpadas
A luz artificial confunde nosso ritmo circadiano, que faz com que o corpo relaxe e fique alerta em determinados períodos do dia, e também libera uma série de hormônios; sendo assim, qualquer coisa que afete nosso relógio biológico pode trazer diversos efeitos
A luz artificial pode fazer engordar
Nosso relógio biológico também controla hormônios como a grelina, insulina e serotonina, que estão envolvidas com o apetite, com o armazenamento de gordura e com o humor. Esse é o motivo porque qualquer tipo de perturbação pode afetar o peso e causar diabetes tipo 2 e depressão
Computadores podem causar insônia
Estudos já comprovaram que mesmo as luzes mais claras, usadas em casa no fim da tarde ou mesmo emitida por computadores e tablets, podem diminuir os níveis de melatonina, e com isso provocar a insônia
Luz azul e seus prejuízos
A raiz do problema, segundo explicam os especialistas dessa área, é que as lâmpadas e as telas de computador produzem uma grande quantidade da chamada "luz azul", que funciona como um alarme: diminui a melatonina e nos mantém mais acordados
Lâmpadas de baixo consumo são piores?
Os novos tipos de lâmpadas que poupam energia lançam mais luz azul do que as tradicionais incandescentes. Ou seja: podem ser boas para a conta de luz, no entanto, são mais prejudiciais ao ritmo circadiano
Não entre em pânico, mas compre uma luz vermelha
Os especialistas afirmam que não é necessário criar pânico com relação ao uso das luzes artificiais. No entanto, recomendam o uso de lâmpadas o mais fracas possível durante a noite e, especialmente nos quartos, considerar o uso de luz vermelha. Isso porque estudos sugerem que elas trazem menos prejuízos ao ritmo circadiano
Luz solar durante o dia
Outra recomendação importante é pegar um pouco de luz solar, mesmo durante o inverno, especialmente durante a manhã, quando o relógio biológico responde mais à luz. No minuto que você se levantar, abra as cortinas e sente-se perto da janela para o café da manhã, indica o professor Russel Foster, da Oxford University