Ir ao trabalho de carro ou transporte público pode prejudicar a saúde
Compartilhar
Patricia Zwipp
As "viagens" diárias entre casa e trabalho às vezes cansam mais que as próprias tarefas do emprego. E, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Lund, na Suécia, quem se desloca de carro ou aposta em transporte público é mais propenso a sofrer de estresse e exaustão. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas avaliaram 12 mil empregados de 18 a 65 anos. Constataram que os que vão ao escritório de carro, ônibus, trem ou metrô relataram níveis mais elevados dos incômodos em comparação aos mais ativos, que optam por ir a pé ou de bicicleta.
Os impactos negativos na saúde se mostraram maiores em pessoas que passam longos períodos para chegar ao destino. Mais estudos são necessários para provar a relação entre o percurso diário e problemas, e devem levar em conta outras variáveis, como renda e condições ambientais e familiares.
Vale lembrar que uma pesquisa recente, realizada por profissionais da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, concluiu que a viagem entre casa e trabalho é mais estressante para mulheres, principalmente as com crianças em idade pré-escolar. Entre os possíveis motivos para a diferença está no fato de elas terem mais responsabilidades em relação ao cotidiano do lar. Outra hipótese é que o custo do deslocamento pode ser maior para elas, porque, em média, ganham menos.
As "viagens" diárias entre casa e trabalho às vezes cansam mais que as próprias tarefas do emprego
O transtorno de personalidade também é conhecido como psicopatia. O problema tem várias subdivisões, veja a seguir. Transtorno narcisista - "Quem não tem vaidade não é normal", afirmou o psiquiatra forense Guido Palomba. No entanto, o exagero em querer se sentir superior e a necessidade em rebaixar os demais para se sentir bem é um transtorno de personalidade. "Se caracteriza pelo culto à beleza e à aparência", descreveu ele
Foto: Getty Images
Transtorno paranoide - "São aquelas pessoas cismadas demais, que acham que estão sendo perseguidas", descreveu o psiquiatra. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID), os paranoides são desconfiados, têm sensibilidade excessiva a contrariedades e o sentimento de sempre serem prejudicados pelos outros
Foto: Getty Images
Transtorno esquizoide - Segundo descrição da CID, os esquizoides são desapegados, não têm interesse pelo contato social, têm dificuldade em se relacionar de forma íntima e afetiva com as demais pessoas e bloqueio para experimentar prazer e relações sexuais
Foto: Getty Images
Transtorno antissocial - Eles são indiferentes aos sentimentos alheios, podem ter comportamento cruel, não obedecem a normas e obrigações, têm baixa tolerância à frustração e cometem facilmente atos violentos. Este tipo viola os direitos das outras pessoas e não sente remorso pelo que faz, de acordo com a CID
Foto: Getty Images
Transtorno emocionalmente instável - Pessoas impulsivas e imprevisíveis. Além de agir de forma descontrolada em determinadas situações, o indivíduo também tem perturbações que dificultam a definição de preferências pessoais e provocam o sentimento de vazio, segundo a Classificação Internacional de Doenças
Foto: Getty Images
Transtorno histriônico - "São pessoas que têm o comportamento dramático e fazem palco para aparecer. O transtorno está relacionado à histeria", explicou Palomba. Segundo a CID, os histriônicos são egocêntricos, não toleram frustrações e têm a necessidade de atrair a atenção para eles próprios. Quando algo é bom se torna excelente para o histriônico e, quando é ruim, vira uma tragédia
Foto: Getty Images
Transtorno anancástico - De acordo com a Classificação Internacional de Doenças, o portador tem excessiva preocupação com detalhes, é rígido e teimoso. A pessoa tem pensamentos repetitivos e é perfeccionista
Foto: Getty Images
Transtorno ansioso - Tem sensibilidade excessiva a críticas, sentimentos persistentes de tensão e apreensão e timidez excessiva por insegurança pessoal, descreve a CID
Foto: Getty Images
Transtorno dependente - Pessoas com falta de determinação e iniciativa em excesso podem ter transtorno dependente. O dependente não contraria, não age ou resolve qualquer coisa, de acordo com a CID
Foto: Getty Images
Transtorno abúlico - "São aqueles indivíduos que não fazem nada, que estão sempre na vagabundagem", explicou Guido Palomba. A pessoa não para em empregos e não estuda. Segundo o psiquiatra, se a família do abúlico estiver passando fome, ele só vai trabalhar para manter o próprio sustento. "E se ele tiver um pão com queijo naquele dia, não vai trabalhar porque já arrumou o que comer", disse. Estes indivíduos costumam se fundar em álcool ou drogas
Foto: Getty Images
Transtorno fanático - Hitler, Mussolini e Kadafi foram os exemplos dados por Palomba. Segundo ele, o condutopata fanático é movido por ideias fixas que podem levá-lo a cometer crimes, homicídio e até a tirar a própria vida