A Geração Z ultrapassou os Millennials. A ansiedade da ressaca é a chave para a produtividade deles
Novos comportamentos de consumo e atenção à saúde mental estão redefinindo a relação dos jovens com o desempenho profissional
Se fôssemos enumerar possíveis explicações para o crescimento da produtividade da Geração Z, poderíamos apontar a falta de dinheiro, que reduz o tempo dedicado ao lazer e faz com que esse grupo concentre mais energia no trabalho; o fato de serem filhos da era digital, o que os tornaria mais eficientes; ou até a ideia de que a inteligência artificial esteja, de fato, entregando os resultados prometidos dia após dia. Ainda assim, nenhuma dessas hipóteses explica sozinha o fenômeno. A principal razão é outra: eles consomem cerca de 20% menos álcool per capita do que os millennials consumiam na mesma idade.
O fenômeno ligado aos hábitos de consumo da Geração Z não é novo e já colocou mais de uma empresa do setor de bebidas alcoólicas no limite, além de ter acendido o alerta entre donos de restaurantes. Os estudos mais recentes, porém, pouco ou nada têm a ver com esse impacto econômico. O foco agora está no chamado hangxiety e em suas consequências.
O termo, uma combinação de hangover e anxiety (ressaca e ansiedade), ilustra perfeitamente como a relação da Geração Z com o álcool é muito diferente daquela vivida por seus pais e avós. O que antes era associado à desinibição e à fuga da realidade, hoje representa um obstáculo, tanto no mundo offline quanto no digital.
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