A geração beta viverá como as crianças dos anos 1950 e os pais não poderão fazer nada a respeito
Especialistas alertam para atrasos no desenvolvimento causados pelo uso precoce de dispositivos digitais em crianças
A preocupação com os impactos do uso excessivo de telas no desenvolvimento infantil aponta para um futuro bem diferente para a geração beta — formada por crianças nascidas a partir de 2025. Ao contrário da geração alfa, que cresceu em um mundo altamente conectado, a infância das novas gerações tende a se aproximar da vivida nos anos 1950. E esse movimento, longe de ser apenas uma hipótese, já começou.
Como destacaram os colegas do site JeuxVideo, o governo francês está determinado a frear o uso de telas por crianças, prática que, segundo especialistas, está associada a atrasos no desenvolvimento da linguagem, distúrbios do sono e queda na capacidade de concentração. A proposta é que essa restrição aconteça por meio de uma legislação ampla, com impacto tanto nas escolas quanto em casa.
Telas e infância: um alerta que merece atenção
A proposta, apresentada pela ministra da Saúde, Catherine Vautrin, prevê a proibição total do uso de telas para crianças de 0 a 3 anos e restrições severas até os 6 anos anos. Mas os limites vão além: o plano inclui vetar o uso de celulares até os 11 anos, restringir o acesso à internet até os 13 e proibir redes sociais antes dos 15 anos — inclusive no ambiente familiar.
...
Veja também
Distúrbio do sono: o que é, tipos e como tratar
A psicologia do doomscrolling: por que nosso cérebro cai nessa armadilha repetidas vezes
Se o seu filho apresenta esses 7 sinais, tome cuidado! Significa que ele é viciado em telas