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Deficientes visuais cobram por informações em braile

4 jan 2012 - 11h53
(atualizado às 14h25)
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Os deficientes visuais brasileiros não têm muito o que festejar hoje, dia em que se comemora a criação do método braile. O sistema, que chegou ao País em 1850 e permite a leitura por meio do tato, ainda é largamente ignorado por restaurantes, bares, bulas de remédios, entre outros.

Leitura em braile
Leitura em braile
Foto: Divulgação

"Os mercados não informam nada em braile. Não tem nada", reclama a vice-presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), Adriana Candeias, que é cega.

"A gente não tem condições de saber o que está comprando, a validade. Algumas empresas já estão implantando, mas ainda falta muito", acrescenta o diretor administrativo da associação, Paulo Luz. Com isso, as pessoas com deficiência não conseguem ter uma vida social e profissional independentes.

Além da necessidade do serviço nas ruas, os representantes atentam para a demora de livros didáticos novos serem adaptados à escrita. "Lançam um livro hoje, mas quando o cego vai ter acesso à obra, ela já está ultrapassada", argumenta Paulo Luz.

O Brasil tem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados da fundação com base no Censo 2010.

História

O sistema de escrita e leitura para cegos foi criado em 4 de janeiro de 1809 pelo francês Louis Braille. Ele perdeu a visão aos três anos e então desenvolveu o método que permite a pessoas com cegueira total ou parcial ler por meio do tato.

O braile conta com seis pontos em relevo dispostos em duas colunas e três linhas. São 63 combinações diferentes que representam as letras do alfabeto, os números, símbolos científicos, da música, fonética e informática. O deficiente visual percebe os pontos em relevo ao passar da esquerda para direita.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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