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Volta da pesca do mapará reúne centenas de moradores e pescadores em Cametá (PA)

Segundo o governo do Estado, estima-se que sejam capturadas 150 toneladas do peixe apenas no primeiro dia de liberação da pesca

1 mar 2024 - 18h06
(atualizado às 18h38)
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A pesca de Borqueio acontece em todo 1º de março
A pesca de Borqueio acontece em todo 1º de março
Foto: Alex Ribeiro/Agência Pará

O dia 1º de março é marcado, no município de Cametá, no Pará, pelo retorno da liberação da pesca do mapará. Anualmente, moradores e pescadores da região se reúnem para celebrar a permissão, na chamada "pesca de Borqueio". Estima-se que, apenas no primeiro dia de liberação, cerca de 150 toneladas de mapará são capturadas no município, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).

Os pescadores se juntam no Borqueio - um grande círculo de embarcações que apanha o mapará. A celebração marca a retomada da pesca na região do Baixo Tocantins, depois de quatro meses do período de defeso em que a pesca da espécie é proibida.

A pesca do mapará é considerada Patrimônio Cultural e Imaterial de Cametá, fazendo parte do calendário oficial de eventos do município.

O governador do Estado, Helder Barbalho, esteve presente na festividade e parabenizou os pescadores por terem respeitado o período de defeso. "A partir do dia de hoje inicia o ciclo que permite que vocês possam voltar às atividades e retomar essa importante iniciativa que coloca o pescado nas mesas das pessoas, que abastece os mercados e garante renda”, disse durante a solenidade.

O mapará é um peixe de grande importância econômica. Reproduzido em água doce, é bastante consumido pela população local. O animal pode chegar até 45 centímetro em média. O período de defeso começa anualmente em 1º de novembro e se estende até o final de fevereiro.

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“Esse dia de hoje é muito importante porque mexe com o comércio local, que é acionado pela captura e comercialização do mapará", disse o Diretor de Pesca e Aqüicultura da Sedap, Orlando Lobato. 

Segundo o governo do Pará, todos os municípios envolvidos têm uma tradição de doar para a população menos favorecida economicamente um percentual do quantitativo capturado durante o Borqueio. 

Fonte: Redação Terra
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