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Trump retoma ataques em 1° comício pós-atentado

21 jul 2024 - 08h07
(atualizado às 17h58)
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Candidato republicano afirma que "levou um tiro pela democracia", retoma falsa narrativa de fraude no pleito de 2020, insulta Biden e promete "maior operação de deportações da história" caso eleito.No seu primeiro comício de campanha eleitoral após sobreviver a um atentado, o ex-presidente dos EUA Donald Trump retomou ataques aos seus adversários democratas, retomou a falsa narrativa de fraude nas eleições de 2020 e culpou migrantes pela criminalidade nos EUA.

"Eu não deveria estar aqui agora", disse Trump aos apoiadores no Michigan
"Eu não deveria estar aqui agora", disse Trump aos apoiadores no Michigan
Foto: DW / Deutsche Welle

O comício ocorreu no sábado (20/07) em Grand Rapids, no estado de Michigan. Trump abordou o ataque a tiros do qual foi alvo em 13 de julho, e afirmou para apoiadores: "Levei um tiro pela democracia".

Trump ainda tentou afastar a imagem de extremista. "Não sou um extremista de jeito algum. Estou diante de vocês apenas pela graça do Deus Todo-Poderoso", disse ele, com um curativo da cor da pele no lugar da gaze branca na orelha. "Eu não deveria estar aqui agora", continuou.

Em contraste com a convenção republicana que ocorreu nesta semana, na qual Trump tentou se mostrar mais comedido, o ex-presidente não mostrou os mesmos freios no comício. Retomando a falsa narrativa sobre as eleições de 2020, Trump afirmou que "democratas radicais de esquerda fraudaram a eleição presidencial de 2020".

Trump ainda lançou insultos contra seu adversário no pleito deste ano, o presidente Joe Biden, chamando o atual ocupante da Casa Branca de "estúpido" e afirmando que ele tem "baixo QI". O republicano ainda fez piada com o rival democrata, que enfrenta uma forte pressão interna para desistir da candidatura à reeleição em meio a preocupações com sua idade e aptidões física e mental. "Eles não sabem quem é o candidato deles...", disse Trump aos apoiadores.

Trump ainda fez elogios a líderes autoritários, como o chinês Xi Jinping, o russo Vladimir Putin e o húngaro Viktor Orbán. Ele chamou Orbán de "líder muito poderoso" e classificou Putin como "inteligente e durão".

No discurso, o republicano também lançou uma série de ameaças a migrantes irregulares, condenando o que chamou de "invasão" na fronteira dos EUA e afirmando novamente que os democratas estavam permitindo que isso acontecesse na esperança de usar seus votos.

Ele disse que, caso seja eleito, seu governo vai lançar a "maior operação de deportação da história do nosso país". "Quando eu voltar à Casa Branca, vamos acabar com a pilhagem, o estupro, o massacre e a destruição de nossas cidades americanas dos subúrbios", continuou ele. "Vamos tirar os maus de lá. Vamos tirá-los de lá imediatamente. Não vai demorar muito."

Ele ainda prometeu "esmagar o crime dos migrantes" e reclamou que países como a Venezuela estão "despejando seus criminosos nos Estados Unidos da América, e nós não vamos mais aceitar isso".

Trump estava acompanhado do seu candidato a vice-presidente, o senador de Ohio J.D. Vance, no primeiro evento dos dois juntos desde que se tornaram os indicados do Partido Republicano na Convenção Nacional em Milwaukee, no Michigan.

Michigan é um dos estados indecisos que devem determinar o resultado da eleição presidencial de novembro. Trump venceu no estado por pouco mais de 10 mil votos em 2016, mas Biden recuperou o estado em 2020, vencendo por uma margem de 154 mil votos.

as/jps (AFP, AP, ots)

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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