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Na contramão do mercado, Apple deve fugir do metaverso

Segundo a Bloomberg, os novos óculos da empresa serão voltados a períodos curtos de comunicação, visualização de conteúdo e jogos, em vez de transportar totalmente as pessoas para universos virtuais

10 jan 2022 - 11h00
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O ano de 2022 começa com altas expectativas em torno da Apple, que atingiu US$ 3 trilhões em avaliação de mercado na semana passada: é esperado que, neste ano, a dona do iPhone anuncie um óculos de realidade virtual e aumentada. Porém, apesar da aposta na tecnologia imersiva, a empresa não seguirá o conceito de metaverso, segundo a agência de notícias Bloomberg.

O metaverso pretende simular universos em ambientes digitais a partir do uso de realidade virtual e aumentada - a ideia ganhou visibilidade global após o Facebook mudar seu nome corporativo para Meta, em outubro do ano passado, de olho em projetos na área.

De acordo com a Bloomberg, a Apple deve seguir um caminho diferente da companhia de Mark Zuckerberg: o foco dos novos óculos seria períodos curtos de comunicação, visualização de conteúdo e jogos, em vez de transportar totalmente as pessoas para universos virtuais. Assim, o aparelho seria voltado a usos pontuais, e não para o dia todo.

Rumores apontam que os óculos da Apple serão anunciados ainda neste ano. É esperado que o aparelho tenha três monitores e custe cerca de US$ 3 mil. Especialistas consideram crucial o lançamento do produto para que investidores sigam acreditando no ritmo de crescimento da Apple - o último grande lançamento da empresa foi o Apple Watch, em 2015.

Estadão
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