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Leite vegetal com receita criada por algoritmos chega ao Brasil

Startup chilena utiliza inteligência artificial para gerar receitas; produto leva óleo de coco, repolho, abacaxi e chicória

17 dez 2019 - 10h51
(atualizado às 15h30)
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Depois de maionese e sorvete, a startup chilena NotCo lança no Brasil seu leite com origem 100% vegetal. A peculiaridade da companhia é que ela utiliza algoritmos para chegar à receita ideal dos seus produtos. Essa inteligência articial compara informações de moléculas presentes em alimentos de origem animal com as de plantas e sugere a combinação de vegetais que simulem o produto.

 Leite criado por algoritmos leva óleo de coco, repolho, abacaxi e chicória
 Leite criado por algoritmos leva óleo de coco, repolho, abacaxi e chicória
Foto: NotCo/Divulgação / Estadão

Dessa forma, a linha de produtos Not Milk leva uma mistura inusitada: óleo de coco, repolho, abacaxi e chicória. A combinação leva em conta parâmetros como sabor, cor, textura e valor nutricional. Assim, o Not Milk não tem lactose, glúten, colesterol ou qualquer produto transgênico

A linha de leite chega com três produtos: integral, semi-desnatado e achocolatado. A empresa conta que a versão de leite integral foi criada especialmente para atender o mercado brasileiro, já que, segunda a companhia, os consumidores chilenos têm preferência por leite mais magro, no estilo semi-desnatado. A companhia fez vendas dos novos produtos em um evento especial em São Paulo, e afirma que eles devem chegar em breve a padarias e supermercados. O preço, porém, ainda não foi divulgado.

A NotCo chama seu "algoritmo chef de cozinha" de Giuseppe, e foi desenvolvido por dois dos três cofundadores: um deles é doutor em ciência da computação e especialista em aprendizado de máquina e o outro é doutor em biotecnologia vegetal e especialista em bioquímica e genética de plantas.

Um dos investidores da NotCo é o fundador da Amazon, Jeff Bezos: seu fundo de investimentos pessoal, o Bezos Expeditions, participou da última rodada de aportes da startup, em US$ 30 milhões.

Estadão
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