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Fones de ouvido sem fio: o teste das principais marcas

Teste compara os earbuds de Apple, Samsung, Huawei e Xiaomi; confira o resultado

8 dez 2019 - 05h11
(atualizado às 12h36)
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Eles estão nos ouvidos dos jovens nas grandes cidades. Pequenos e práticos, começam a gair no gosto dos brasileiros - segundo a GfK, as vendas dos fones de ouvido sem fio (ou earbuds, como são chamados de forma descolada) cresceram 23 vezes entre janeiro e outubro de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Há mais de sessenta marcas disponíveis no País, afirma a consultoria.

Mas quais delas se destacam? Para responder a essa pergunta, a equipe do Link passou as últimas semanas ouvindo música, podcasts e até mesmo áudios do WhatsApp com quatro fones disponíveis no mercado nacional - de marcas como Apple, Samsung, Xiaomi e Huawei. Abaixo, confira o resultado.

AirPods (Apple, a partir de R$ 1.349)

AirPods são os fones de ouvido sem fio da Apple 
AirPods são os fones de ouvido sem fio da Apple
Foto: Apple/Divulgação / Estadão Conteúdo

Os AirPods já foram motivo de estranhamento, piadas e críticas à época do lançamento pela Apple em 2016. Hoje é difícil pensar em na vida com fios porque os AirPods cumprem os requisitos mínimos de um bom fone de ouvido sem fio.

Bateria? Dura as 5 horas prometidas e, com 45 minutinhos no estojo, os fones já voltam a ter 100% de carga. Qualidade de som? Mediana, similar aos fones anteriores da maçã. E o pareamento é perfeito com os outros produtos da marca.

Os contras estão na dificuldade de limpeza e na usabilidade em exercícios. Se há muito suor em uma corrida, por exemplo, eles ficam escorregadios e podem cair. E, claro, o preço é bem salgado, acima dos concorrentes da mesma categoria. / G.G.

Galaxy Buds (Samsung, R$ 999)

Galaxy Buds, os fones de ouvido da Samsung
Galaxy Buds, os fones de ouvido da Samsung
Foto: Samsung/Divulgação / Estadão Conteúdo

Fã dos fones grandalhões, que cobrem os ouvidos demorei a me acostumar com os Galaxy Buds. Hoje, após perder bons aparelhos durante anos por conta de fios rompidos, levo os earbuds da Samsung para todo canto.

A qualidade de som é regular, com volume baixo nos graves. A praticidade, porém, compensa. A bateria tem boa duração, estimada em 5 horas de reprodução. Mas o ponto forte dos Buds é o isolamento acústico - ou não: para ouvir alguém falar, é preciso tirar o aparelho do ouvido. / B. C.

Redmi Airdots (Xiaomi, R$ 200)

 Redmi Airdots, os fones de ouvido sem fio da Xiaomi 
Redmi Airdots, os fones de ouvido sem fio da Xiaomi
Foto: Xiaomi/Divulgação / Estadão Conteúdo

Na primeira vez que coloquei os Redmi AirDots no ouvido, foi estranho: parecia que ele poderia cair a qualquer momento. Mas bastam algumas tentativas para descobrir que o aparelho tem um encaixe certo na orelha, com conforto e segurança.

É uma opção decente para quem quer ficar "sem fios" a um preço baixo. A qualidade de som não é das melhores, mas condiz com o custo do aparelho. Já o isolamento de ruído é um diferencial.

Os botões físicos, por sua vez, podem ser usados para pausar as músicas. A bateria dura até 4 horas, enquanto o estojo de carregamento aumenta a capacidade de energia para cerca de 12 horas. / G.W.

FreeBuds Lite (Huawei, R$ 799)

 Redmi Airdots, os fones de ouvido sem fio da Xiaomi 
Redmi Airdots, os fones de ouvido sem fio da Xiaomi
Foto: Xiaomi/Divulgação / Estadão Conteúdo

O design dos fones da Huawei é seu maior diferencial: similares aos AirPods, os acessórios têm uma borrachinha que os prende bem na orelha.

Com ajuda de uma superfície sensível ao toque, é possível parar a reprodução de som apenas tocando o aparelho com o dedo, sem precisar apertar botões. Eles também se desligam automaticamente ao saírem da orelha.

Mas há problemas: em locais movimentados, a transmissão dos fones falha por conta de interferências. A bateria também é um ponto fraco: uma única carga dura apenas 3 horas. / G.W.

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