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Futuro incerto da Huawei começa a afetar as vendas na Europa e Ásia

Vendas e trocas dos aparelho tem crescido bastante nos últimos dias...

23 mai 2019 - 10h16
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Em conversa com a TechRadar no início desta semana, o site de trocas britânico Music Magpie revelou alta na movimentação de dispositivos Huawei durante as 24 horas que se seguiram ao anúncio da Google no domingo (19).

P20 tem sido vendido no Reino Unido por 20% de seu preço original

O site registrou uma onda de trocas de 154% nos smartphones da empresa e, por volta da 13 horas da segunda-feira (20), os aparelhos da Huawei estavam sendo vendidos mais do que qualquer outra marca. O P20 foi o mais anunciado, com apenas 20% de seu preço original. Os aparelhos da série Mate também apareceram com frequência na lista de ofertas.

Na Espanha, o portal ADSLZone diz que em apenas 36 horas mais de 10 mil pedidos da chinesa foram cancelados e mais de 15 mil dispositivos foram devolvidos na Amazon local. Além disso, todas as campanhas publicitárias digitais sobre o P30 Pro foram canceladas. De acordo com outro relatório do El Pais, as vendas em lojas de departamentos locais, como El Corte Inglés e Mediamarkt, caíram entre 50% e 70% desde que as notícias foram divulgadas no domingo.

Fonte: Huawei
Fonte: Huawei
Foto: TecMundo

As informações sobre as vendas em outros mercados europeus ainda estão por surgir, mas fica claro que a Europa, que representa cerca de 20% da receita da gigante orienta, começa a sentir o baque e isso com certeza acende um alerta vermelho na companhia.

Ásia também sente onda provocada pelo boicote

O Softbank e a KDDI, duas das maiores operadoras do mercado japonês, adiaram o lançamento de vários dispositivos Huawei, incluindo o P30 Lite que estava pronto para ser vendido nesta sexta-feira (24).

A Huawei parece estar enfrentando também uma pequena crise em Cingapura, onde um número considerável de usuários se apressou a vender seus aparelhos. "Não é que a Huawei seja um produto ruim. É um produto muito bom. É que ninguém quer comprá-lo agora por causa da política dos EUA", disse um vendedor local, segundo o Phone Arena.

O mesmo acontece nas Filipinas, onde muitos varejistas não estão mais aceitando os telefones da chinesa porque os clientes não estão interessados ??em comprá-los. Outros, por outro lado, aceitam uma negociação com desconto mínimo de 50%, porque vendê-los é considerado uma "uma aposta".

TecMundo
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