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RJ tem quase 600 mil casas em áreas de alto risco para deslizamentos e enchentes, diz estudo

Do total de moradias em áreas vulneráveis, 142 mil estão em nível muito alto de risco, segundo o Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas

3 abr 2025 - 16h45
(atualizado às 16h55)
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Resumo
No Rio de Janeiro, 599 mil moradias estão em áreas de risco para deslizamentos e enchentes, sendo 142 mil em nível muito alto. Medidas como obras urbanas, ampliação de áreas verdes e reflorestamento estão sendo realizadas para mitigar esses riscos.
Comunidade de Jardim Maravilha, na zona oeste do Rio, uma das mais afetadas pela chuva que atingiu a cidade
Comunidade de Jardim Maravilha, na zona oeste do Rio, uma das mais afetadas pela chuva que atingiu a cidade
Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil - 15.02.2018

Ao todo, 599 mil casas do Rio de Janeiro estão em áreas de alto risco para deslizamentos e enchentes, o que equivale a 21% de todas as moradias da cidade. Do total de domicílios em áreas vulneráveis, 142 mil estão em nível muito alto de risco. As informações são do Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas, realizado pelo projeto Rio 60º, da Ambiental Media, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), lançado nesta quarta-feira, 2.

Cerca de 70 mil casas estão em alta vulnerabilidade para deslizamentos, sendo 9.700 mil em nível muito alto. Os locais mais afetados são favelas e encostas, como a Rocinha, maior favela do Brasil, onde 10,5 mil casas (42%) estão em risco de deslizamento; e em Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, onde mais da metade das moradias enfrentam risco de desmoronamentos. A ocupação irregular e a falta de infraestrutura agravam o problema.

No caso das inundações, 530 mil casas estão em áreas vulneráveis para o fenômeno, sendo 132 mil em um nível muito alto. O problema se espalha por diversas regiões do Rio, mas se concentra principalmente na Baixada de Jacarepaguá, na zona norte e na zona oeste, onde rios canalizados e falta de drenagem eficiente tornam os alagamentos inevitáveis.

No Jardim Maravilha, na zona oeste, por exemplo, são 7.300 mil casas (61%) em alta vulnerabilidade para o fenômeno, dos quais 2.500 mil em muito alta. Neste ano, a prefeitura entregou a primeira fase de urbanização do bairro, que incluiu drenagem, redes de esgoto e abastecimento de água, pavimentação e calçadas acessíveis em 27 ruas. A nova fase foi selecionada pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e receberá R$ 340 milhões do governo federal.

A prefeitura afirma estar investindo não só em obras, mas também na ampliação de áreas verdes para mitigar os impactos das chuvas e do calor. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, cinco novos parques estão sendo implantados, totalizando R$ 399 milhões de investimento, além de programas de reflorestamento que já plantaram mais de 372 mil mudas desde 2021.

Outras medidas adotadas pela prefeitura incluem a retirada, desde 2022, de 191 toneladas de material do Rio Acari, que será beneficiado por obras financiadas pelo Novo Pac, e a criação do índice "Nível de Calor – NC". Trata-se de uma escala de classificação de risco, divulgada pelo Centro de Operações Rio, que orienta ações públicas para proteção da população em meio a temperaturas extremas.

Fonte: Redação Terra
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