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Pioneiros da bateria de íons de lítio conquistam Nobel de Química

9 out 2019 - 08h22
(atualizado às 11h04)
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Os cientistas John Goodenough, Stanley Whittingham e Akira Yoshino ganharam nesta quarta-feira o prêmio Nobel de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio, uma importante tecnologia para reduzir o uso de combustíveis fósseis.

Akira Yoshino, um dos ganhadores do Nobel de Química, concede entrevista coletiva em Tóquio
09/10/2019
REUTERS/Issei Kato
Akira Yoshino, um dos ganhadores do Nobel de Química, concede entrevista coletiva em Tóquio 09/10/2019 REUTERS/Issei Kato
Foto: Reuters

Aos 97 anos, o norte-americano Goodenough se tornou o ganhador mais velho a receber um Nobel.

"Essa bateria recarregável levou à fundação de dispositivos eletrônicos sem fio, como celulares e notebooks", informou a Academia Real das Ciências da Suécia em um comunicado sobre o prêmio de 906 mil dólares.

"(A bateria) também tornou possível um mundo livre de combustíveis fósseis, já que é utilizada para tudo, de carregar carros elétricos a armazenar energia de fontes renováveis".

Whittingham desenvolveu a primeira bateria de lítio funcional no início da década de 1970. Goodenough duplicou o potencial da bateria na década seguinte e Yoshino eliminou o lítio puro da bateria, elevando a segurança do dispositivo.

Contribuições para a ciência, a paz e a literatura são reconhecidas desde 1901 pelo prêmio Nobel, instituído pelo testamento do cientista e empresário sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite.

Os ganhadores do Nobel de Medicina e de Física foram anunciados no início desta semana. Os laureados de literatura, paz e economia serão divulgados nos próximos dias.

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