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Paralisação de ônibus chega ao fim e SP bate recorde de trânsito do ano

A decisão da suspensão ocorreu após um encontro com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e proprietários de empresas de ônibus. O protesto teve uma duração de seis horas e impactou o transporte público da cidade

9 dez 2025 - 23h00
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A cidade de São Paulo registrou, nesta terça-feira (9), o maior índice de congestionamento de 2025 depois da paralisação de ônibus. Às 19h, a capital atingiu 1.486 km de vias com fluxo lento. O pico foi alcançado em um contexto de precipitação pluviométrica e da interrupção parcial do serviço de ônibus urbanos.

A paralisação parcial afetou a mobilidade de aproximadamente 3,3 milhões de pessoas
A paralisação parcial afetou a mobilidade de aproximadamente 3,3 milhões de pessoas
Foto: Arquivo Pessoal / Perfil Brasil

O recorde anterior de trânsito no ano já havia sido ultrapassado às 18h30, quando a medição indicou 1.374 km de vias congestionadas, superando o registro de 8 de agosto (1.335 km). No entanto, o registro histórico da cidade permanece sendo de 9 de agosto de 2024, quando o congestionamento alcançou 1.510 km às 19h.

Segundo o g1, a situação do trânsito já apresentava níveis acima da média no final da manhã e início da tarde. A interrupção do serviço de transporte público, realizada por 15 empresas de ônibus, intensificou o problema, com muitos passageiros buscando alternativas como transporte por aplicativo, cujos custos foram apurados como significativamente mais altos no final da tarde, segundo o g1.

A paralisação parcial afetou a mobilidade de aproximadamente 3,3 milhões de pessoas. Os veículos estavam encerrando o transporte nos terminais e retornando às garagens. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Transportes e a SPTrans registraram um boletim de ocorrência contra as empresas de ônibus que realizaram a interrupção sem aviso prévio. A Prefeitura também suspendeu o rodízio de veículos na cidade.

A interrupção do serviço foi verificada em terminais como Santo Amaro e Campo Limpo, na Zona Sul, e Dom Pedro II, na região central. Em todos os locais, foram observadas filas de passageiros e ônibus parados ou retornando às garagens, como na Viação Sudeste, na Avenida do Cursino.

O Sindimotoristas informou que a mobilização ocorreu devido ao descumprimento de um acordo. Segundo o sindicato, as empresas de ônibus haviam prometido pagar o décimo terceiro salário e o vale-refeição das férias até o dia 12, mas comunicaram nesta terça-feira que não fariam os pagamentos conforme o prazo estabelecido. O sindicato relatou que houve tentativa de negociação, mas não houve diálogo.

As empresas de ônibus que aderiram à interrupção foram: Express, Gato Preto, Santa Brígida, Sambaíba, Viação Metrópole, Ambiental, Via Sudeste, Viação Grajaú, Mobibrasil, Campo Belo, Gatusa, KBPX, Transppass, Transunião e Movebuss. Outras garagens mantiveram a operação normal.

Representantes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores da capital paulista determinaram a suspensão da paralisação de ônibus iniciada na tarde da última terça-feira (9). A decisão ocorreu após um encontro com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e proprietários de empresas de ônibus. O protesto teve uma duração de seis horas e impactou o transporte público da cidade.

De acordo com o g1, prefeito Ricardo Nunes informou que, após a reunião, as empresas assumiram o compromisso de efetuar o pagamento do 13º salário dos trabalhadores em 12 de dezembro. Com a garantia, os ônibus devem retomar integralmente a operação. O prefeito também estabeleceu que, caso as concessionárias não honrem o compromisso de pagamento, a Prefeitura de São Paulo iniciará processos de intervenção e exclusão das empresas do sistema de transporte público.

O encontro foi convocado de forma emergencial e contou com a participação de membros da gestão municipal, dirigentes do Sindicato dos Motoristas e representantes das concessionárias. Entre os participantes da Prefeitura de São Paulo estavam os secretários de Governo, das Subprefeituras, de Mobilidade Urbana e Transporte, de Segurança Urbana, além do Chefe de Gabinete, o Secretário Especial de Comunicação, o Diretor-Presidente da SPTrans e o Comandante-Geral da Polícia Municipal.

Diversos representantes das empresas de ônibus e os dirigentes do Sindicato dos Motoristas, incluindo Joel da Conceição Pires, diretor da entidade, também participaram. O objetivo da reunião era discutir os motivos da paralisação, o impacto na operação do serviço e definir as medidas necessárias para a normalização do transporte e a prevenção de novas interrupções que prejudicam os passageiros.

Perfil Brasil
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