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Nomeação de Pimenta para comandar trabalhos no RS repercute no meio político

Aécio Neves demonstrou insatisfação, afirmando que o nome escolhido por Lula evidencia intervenção no Rio Grande do Sul

14 mai 2024 - 22h33
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A notícia de que o ministro Paulo Pimenta (Secom) vai chefiar a autoridade federal no Rio Grande do Sul não foi bem recebida por integrantes do PSDB, partido do governador do estado, Eduardo Leite.

Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil / Perfil Brasil

Repercussão da escolha de Pimenta

Aliado próximo de Leite, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG)  disse à Folha de SP que a escolha de Pimenta foi vista como uma "excrescência".

"O presidente Lula será responsável pela politização do drama por que passam os gaúchos. Ao indicar um adversário político do governador, o presidente, na verdade, pratica uma intervenção no estado, que tem um governador eleito para tal", afirma Aécio Neves.

Por fim, o parlamentar mineiro afirma à Folha de SP que "todo o esforço colaborativo que tem havido até agora, e que reconhecemos, é jogado por terra por essa decisão impensada e extremamente equivocada".

Autoridade federal

Em uma reunião ministerial no início da semana o presidente Lula já havia sinalizado aos ministros que pretendia anunciar a criação de uma autoridade federal no Rio Grande do Sul. Inicialmente, o objetivo é ter um coordenador à frente dos trabalhos de reconstrução do estado. Esta autoridade representaria o presidente nesse processo.

Neste sentido, Lula anunciará na quarta-feira (15) medidas de auxílio direto aos gaúchos afetados pela tragédia.

Perfil Brasil
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