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Yulia Navalnaya pede que Ocidente não reconheça eleição de março na Rússia

20 fev 2024 - 10h19
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Yulia Navalnaya, viúva do líder oposicionista russo Alexei Navalny, pediu à União Europeia que não reconheça a eleição de março na Rússia, que quase certamente dará ao presidente Vladimir Putin outro mandato de seis anos.

Navalnaya usou uma mensagem de vídeo do exterior na segunda-feira para convocar apoiadores a se oporem a Putin com mais fúria do que nunca e libertar a Rússia do que ela caracterizou como uma elite corrupta de "bandidos de uniforme, ladrões e assassinos".

"Não reconheçam essas eleições", disse Navalnaya aos ministros das Relações Exteriores da União Europeia em uma reunião em Bruxelas na segunda-feira, de acordo com uma transcrição fornecida nesta terça-feira por uma porta-voz.

"Um presidente que assassinou seu principal oponente político não pode ser legítimo por definição", afirmou Navalnaya.

Navalnaya acusou Putin de matar seu marido e disse que as provas seriam apresentadas em breve. Os líderes ocidentais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, culparam Putin pela morte e alertaram sobre as consequências. Eles não apresentaram provas.

Putin ainda não comentou em público sobre a morte de Navalny. O Kremlin negou envolvimento e disse que as alegações ocidentais de que Putin foi responsável são completamente inaceitáveis.

As pesquisas de opinião mostram que Putin, de 71 anos, tem um índice de aprovação acima de 80% antes da eleição presidencial de 15 a 17 de março, na qual três candidatos menores o estão desafiando. Com o apoio total do Estado russo, da mídia estatal e quase nenhuma dissidência do público em geral, ele certamente vencerá.

Os políticos da oposição dizem que a eleição oferece um artifício de democracia para encobrir a realidade de uma ditadura corrupta. O Kremlin afirma que Putin é, de longe, o político mais popular da Rússia.

Navalny, de 47 anos, ficou inconsciente e morreu subitamente na sexta-feira após uma caminhada na colônia penal "Lobo Polar", acima do Círculo Polar Ártico, onde cumpria pena de três décadas, informou o serviço penitenciário.

Três dias depois de sua morte, Navalnaya, mãe de dois filhos, alternou entre raiva e tristeza ao sinalizar em uma declaração em vídeo que ajudaria a liderar uma oposição em estado de choque para resistir a Putin, o líder supremo da Rússia por mais de duas décadas.

O Kremlin disse na terça-feira que Putin não assistiu à declaração em vídeo.

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