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Vídeo registra solo se partindo durante terremoto em Mianmar; veja

Terremoto causou aproximadamente 5.500 mortes

21 jul 2025 - 17h14
(atualizado às 17h23)
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Resumo
Imagens inéditas mostram o solo se partindo de forma curva durante terremoto de 7,7 em Mianmar, que causou 5.500 mortes; estudo recente destaca dinâmica inusitada das rupturas.
Vídeo mostra solo se partindo durante terremoto em Mianmar
Vídeo mostra solo se partindo durante terremoto em Mianmar
Foto: Reprodução/YouTube/2025 Sagaing Earthquake Archive

Imagens captadas por uma câmera de monitoramento nas proximidades da cidade de Thazi, em Mianmar, durante o terremoto de magnitude 7,7 que ocorreu em março deste ano, registraram o momento em que o solo se partiu em curva no parque solar Thapyawa, da empresa GP Energy Myanmar.

O fenômeno ocorreu no dia 28 de março, às 12h50 (horário local), com efeitos sentidos até a Tailândia. O evento causou aproximadamente 5.500 mortes. Um estudo sobre o solo partindo-se durante o terremoto foi divulgado em 18 de julho na publicação científica The Seismic Record.

As imagens capturadas mostram o solo tremendo intensamente antes de se partir, exibindo uma fissura que se propagou de forma não linear -- um caso já documentado em vestígios geológicos, mas jamais registrado em vídeo. Ao analisar minuciosamente as gravações, o geofísico Jesse Kearse, pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Kyoto (Japão), detectou o padrão diferente.

"O movimento não seguia uma linha reta, mas descrevia uma curvatura voltada para baixo", destacou no estudo. Essa observação tem conexão direta com estudos prévios do próprio Kearse sobre marcas de falhas conhecidas como slickenlines. Em colaboração com Yoshihiro Kaneko, também geofísico da Universidade de Kyoto, ele realizou uma análise detalhada do registro.

Os pesquisadores constataram que a fratura começou com forte curvatura, acelerou até 3,2 metros por segundo, percorreu 2,5 metros em 1,3 segundos e, ao atingir a velocidade máxima, retomou trajetória reta enquanto reduzia sua velocidade.

"A curvatura traz pistas fundamentais sobre a dinâmica das rupturas", destacou Kearse.

Fonte: Redação Terra
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