Vance e Modi dão boas-vindas ao progresso significativo no acordo comercial entre Índia e EUA
O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, saudaram o progresso significativo nas negociações para um acordo comercial antecipado entre os dois países, disseram seus escritórios nesta segunda-feira, enquanto Nova Délhi se apressa para evitar as tarifas dos EUA e aumentar os laços com o governo de Trump.
Vance chegou à Índia no início desta segunda-feira para uma visita pessoal de quatro dias ao país com sua família, que inclui uma visita ao Taj Mahal e um discurso na cidade de Jaipur, segundo autoridades americanas.
Os dois líderes também observaram os esforços contínuos para aumentar a cooperação em energia, defesa e tecnologias estratégicas, entre outros, disse um comunicado do gabinete de Modi após as conversas entre eles.
Eles discutiram questões regionais e globais e pediram diálogo e diplomacia como o caminho a seguir, disse, reiterando uma linha padrão indiana sobre conflitos globais sem nomear nenhum.
No passado, Nova Délhi usou essa formulação para a guerra na Ucrânia.
"O primeiro-ministro transmitiu suas calorosas saudações ao presidente Trump e disse que esperava ansiosamente por sua visita à Índia no final deste ano", acrescentou.
Uma declaração do gabinete de Vance disse que os dois líderes concordaram em um roteiro para novas discussões sobre comércio. Ele disse que um acordo de comércio bilateral "apresenta uma oportunidade de negociar um acordo de comércio novo e moderno com foco na promoção da criação de empregos e do bem-estar dos cidadãos em ambos os países"
A esposa de Vance, Usha, é filha de imigrantes indianos.
Vance desembarcou em Nova Délhi após uma visita a Roma, onde teve uma reunião privada com o Papa Francisco no domingo de Páscoa.
Modi e Vance analisaram e avaliaram positivamente o progresso em várias áreas de cooperação bilateral delineadas em fevereiro, quando o líder indiano se encontrou com o presidente Donald Trump em Washington. Isso inclui "justiça" em seu comércio bilateral e o crescimento de sua parceria de defesa.
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