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UE impõe sanções a suspeitos de caso Skripal; Rússia chama ação de infundada

21 jan 2019 - 16h29
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A União Europeia impôs nesta segunda-feira sanções contra os chefes da inteligência militar russa e dois de seus agentes, responsabilizados por envenenar um ex-agente duplo russo no Reino Unido no ano passado, em uma decisão que Moscou criticou como infundada.

As proibições de viagem e o congelamento de bens por parte da União Europeia incluem dois homens que o Reino Unido identificou como os agentes de inteligência Alexander Petrov e Ruslan Boshirov e acusou de tentarem matar Sergei Skripal e sua filha Yulia.

Os homens têm negado qualquer envolvimento com o fato de uma arma química ter sido borrifada na porta da casa de Skripal na cidade inglesa de Salisbury, em março.

Em um caso que ampliou a tensão diplomática entre a Rússia e o Ocidente nos últimos anos, a UE também impôs sanções ao chefe e ao vice-chefe da agência de inteligência militar russa (GRU), Igor Olegovich Kostyukov e Vladimir Stepanovich Alexseyev.

O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, disse que as sanções "cumprem nossa promessa de tomar ações rígidas contra as atividades imprudentes e irresponsáveis da organização de inteligência militar russa, a GRU, que colocou inocentes cidadãos britânicos em sério perigo em Salisbury no ano passado".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rejeitou a decisão.

"Eles são suspeitos infundadamente", disse a repórteres durante coletiva de imprensa.

Skripal, de 66 anos, um ex-coronel do serviço de inteligência militar da Rússia que traiu dezenas de agentes em benefício do Reino Unido, e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes em um banco na cidade de Salisbury em 4 de março do ano passado.

Os dois homens acusados de serem agentes dizem ser turistas inocentes que estavam visitando a catedral de Salisbury.

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