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UE adiará regras de IA de "alto risco" até 2027 após resistência das big techs

19 nov 2025 - 16h17
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A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira a simplificação e a flexibilização de uma série de regulamentações do setor de tecnologia, incluindo o adiamento de algumas disposições de sua Lei de IA, em uma tentativa de reduzir a burocracia, afastar críticas das grandes empresas de tecnologia -- as chamadas big techs --  e aumentar a competitividade da Europa.

Ilustração com as letras "I" e "A" (Inteligência Artificial) e uma mão robótica com uma placa-mãe de computador ao fundo 
23 de junho de 2023
REUTERS/Dado Ruvic
Ilustração com as letras "I" e "A" (Inteligência Artificial) e uma mão robótica com uma placa-mãe de computador ao fundo 23 de junho de 2023 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A medida da UE foi tomada após a flexibilização de algumas leis ambientais diante da reação das empresas e do governo dos Estados Unidos. As regras tecnológicas da Europa enfrentaram oposição semelhante, embora a Comissão tenha dito que a regulamentação permanecerá robusta.

"Simplificação não é desregulamentação. Simplificação significa que estamos fazendo uma análise crítica do nosso cenário regulatório", disse um funcionário da Comissão durante um briefing.

Em um "Pacote Digital", que ainda enfrentará debates e votações dos países europeus, a Comissão propôs postergar, de agosto de 2026 para dezembro de 2027, as regras mais rígidas da UE sobre o uso de IA em uma série de áreas consideradas de alto risco.

Isso inclui o uso de IA em identificação biométrica, aplicações no tráfego rodoviário, fornecimento de serviços públicos, processos seletivos e exames, serviços de saúde, avaliação de crédito e aplicação da lei. O consentimento para os "cookies" exibidos em pop-ups também deve ser simplificado.

O pacote de simplificação abrange a Lei de IA, incorporada às regras vigentes no ano passado, a legislação de privacidade de referência conhecida como Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), a Diretiva de Privacidade Eletrônica e a Lei de Dados, entre outras.

As alterações propostas no GDPR também permitiriam que Google, Meta, OpenAI e outras empresas de tecnologia da Alphabet usem dados pessoais dos europeus para treinar seus modelos de IA.

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