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Trump troca foto de Biden por quadro com caneta automática; entenda

Governo Trump ironizou ex-presidente em sala que guarda retratos dos líderes americanos

24 set 2025 - 17h15
(atualizado às 18h08)
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O quadro do ex-presidente democrata, Joe Biden, foi subsituído pelo de uma máquina de assinar
O quadro do ex-presidente democrata, Joe Biden, foi subsituído pelo de uma máquina de assinar
Foto: Reprodução: X (ex-Twitter)

A Casa Branca divulgou nesta quarta-feira, 24, uma provocação direta ao ex-presidente Joe Biden. No espaço que reúne os retratos oficiais dos presidentes dos Estados Unidos, a imagem do democrata foi substituída por uma fotografia de uma caneta automática, acompanhada da legenda “novidade” nas redes sociais oficiais.

Entre as publicações, uma mostra Donald Trump observando os quadros no chamado Presidential Walk of Fame. Em outra, surge a foto da caneta posicionada entre os retratos do republicano, reforçada apenas pelo emoji de olhos de lado. A mudança foi amplificada por um vídeo publicado por Margo Martin, assessora de comunicação da Casa Branca, que ironizou a situação ao destacar o objeto com o comentário: “A Calçada da Fama Presidencial chegou à Ala Oeste. Aguarde por isso…”

O autopen, como é chamado o equipamento, é utilizado há décadas nos Estados Unidos para reproduzir assinaturas oficiais. Biden reconheceu, em entrevista ao New York Times, que recorreu ao aparelho no fim de seu governo, mas ressaltou que todas as decisões de perdão presidencial foram tomadas pessoalmente. Ele justificou o uso pelo grande número de documentos a serem assinados em pouco tempo.

O republicano acusa o antecessor de delegar perdões sem envolvimento direto, o que, segundo ele, invalidaria parte dos atos. Para reforçar a narrativa, o governo anunciou que uma investigação foi aberta para apurar se assessores de Biden teriam usado o dispositivo sem sua supervisão.

Os perdões emitidos no apagar das luzes de seu mandato incluíram cinco parentes do democrata, colaboradores próximos e milhares de condenados por crimes não violentos. A medida, considerada legítima pela Constituição, foi apresentada por Biden como um exercício do poder presidencial previsto em lei. O ex-presidente ainda não se manifestou. 

Trump insiste que o rival não estava em condições de governar nos últimos meses de sua gestão e classificou o uso do autopen como um “escândalo” sem precedentes. Ele afirma que o episódio comprovaria um suposto declínio cognitivo de Biden, embora laudos médicos tenham atestado sua capacidade mental antes da saída do cargo.

Determinada a avançar na investigação, a atual administração designou a procuradora-geral Pam Bondi e o conselheiro jurídico da Casa Branca, David Warrington, para conduzir o processo. O Comitê de Supervisão da Câmara também solicitou depoimentos de ex-assessores de Biden, ampliando a pressão sobre o ex-presidente.

Fonte: Portal Terra
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