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Melania pressiona Trump para demitir assessora do governo

Dois assessores presidenciais disseram que o presidente norte-americano está cogitando a demissão

14 nov 2018 - 11h19
(atualizado às 16h49)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi pressionado na terça-feira por sua esposa, Melania, a demitir sua vice-conselheira de Segurança Nacional devido à maneira como a viagem da primeira-dama à África foi organizada, afirmaram duas fontes próximas a Casa Branca.

Dois assessores presidenciais disseram que Trump está cogitando demitir Mira Ricardel, mas até a noite de terça-feira ela permanecia em seu escritório na Ala Oeste.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e primeira-dama, Melania Trump, em Paris 11/11/2018 REUTERS/Benoit Tessier
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e primeira-dama, Melania Trump, em Paris 11/11/2018 REUTERS/Benoit Tessier
Foto: Reuters

O gabinete de Melania Trump adotou a medida extraordinária de emitir um comunicado dizendo que Mira deveria ser demitida. Embora primeiras-damas sejam conhecidas por pressionar seus maridos por questões oficiais, normalmente elas não emitem comunicados sobre o assunto.

"A posição do escritório da primeira-dama é que ela não merece mais a honra de servir a esta Casa Branca", disse Stephanie Grisham, porta-voz de Melania, em breve comunicado.

Grisham não explicou por que Melania quer a demissão de Mira, mas diversas autoridades disseram que o pedido tem relação com a viagem da primeira-dama à África em outubro.

A primeira-dama reclamou com o presidente afirmando estar insatisfeita com o tratamento que recebeu de Mira, ex-executiva da Boeing que trabalhou na campanha presidencial de Trump e foi escolhida pelo conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, como sua vice no início deste ano, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

Segundo as fontes, Melania pediu explicitamente ao presidente para dispensar Mira depois que os arranjos da viagem "não correram bem". Uma fonte disse que Melania sentiu que Mira tentou reduzir os recursos governamentais disponibilizados para sua viagem pela África.

O Conselho de Segurança Nacional não comentou de imediato, e não foi possível contactar Mira para obter comentários.

Uma autoridade da Casa Branca, que falou sob condição de anonimato, disse que Mira jamais se encontrou com a primeira-dama.

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