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Trump defende indicada para comandar CIA após denúncias de abusos em interrogatórios

7 mai 2018 - 11h13
(atualizado às 11h23)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira sua indicada para diretora da CIA depois que reportagens da mídia norte-americana revelaram que ela cogitou desistir da indicação devido a preocupações por seu suposto envolvimento em um programa de interrogatórios da agência.

Indicada a diretora da CIA, Gina Haspel 02/05/2018 REUTERS/Jonathan Ernst
Indicada a diretora da CIA, Gina Haspel 02/05/2018 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

Gina Haspel deve enfrentar uma audiência de confirmação difícil no Comitê de Inteligência do Senado, na quarta-feira, e no final de semana o jornal Washington Post noticiou que ela propôs que seu nome fosse desconsiderado por receio de que a audiência prejudique a Agência Central de Inteligência (CIA).

"Minha indicada a diretora da CIA altamente respeitada, Gina Haspel, passou a ser atacada porque foi dura demais com terroristas... Vença, Gina!", escreveu Trump no Twitter.

Críticos da indicação de Gina apontaram para seu papel em um programa já extinto por meio do qual a CIA deteve e interrogou suspeitos da Al Qaeda em prisões secretas no exterior usando técnicas amplamente repudiadas como formas de tortura, incluindo a simulação de afogamento.

Muitos detalhes do trabalho de Gina continuam confidenciais.

Nesta segunda-feira o site Politico relatou que Gina se reunirá com um trio de senadores democratas do Comitê de Inteligência antes de sua audiência de confirmação.

Trump indicou Gina, que seria a primeira mulher a comandar a agência, para o lugar de Mike Pompeo, que foi nomeado como seu novo secretário de Estado.

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