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Trump condenda ataque a mesquitas na Nova Zelândia

15 mar 2019 - 11h20
(atualizado às 11h23)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o "massacre horrível" em duas mesquitas da Nova Zelândia nesta sexta-feira, e a Casa Branca chamou de "ato cruel de ódio" o ataque fatal que matou 49 pessoas.

Policial em rua de Christchurch, na Nova Zelândia, após ataque a mesquitas
15/03/2019
REUTERS/SNPA/Martin Hunter
Policial em rua de Christchurch, na Nova Zelândia, após ataque a mesquitas 15/03/2019 REUTERS/SNPA/Martin Hunter
Foto: Reuters

O massacre durante as orações de sexta-feira também feriu mais de 40 pessoas, no pior ataque a tiros da história do país. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, classificou o ataque como terrorismo.

"Minha mais calorosa solidariedade e meus melhores cumprimentos vão para o povo da Nova Zelândia após o horrível massacre nas mesquitas. 49 pessoas inocentes morreram sem razão, com tantos outros gravemente feridos. Os EUA estão com a Nova Zelândia para qualquer coisa que possamos fazer", escreveu Trump em um post no Twitter.

Mais cedo, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, disse em comunicado que os Estados Unidos condenavam veementemente o ataque.

"Os Estados Unidos condenam veementemente o ataque em Christchurch. Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias. Estamos solidários com o povo da Nova Zelândia e seu governo contra esse ato cruel de ódio", disse Sanders.

A polícia da Nova Zelândia disse que três pessoas estavam sob custódia, incluindo um homem de quase 30 anos que foi acusado de assassinato.

Um manifesto publicado pelo suposto atirador elogiava Trump como "um símbolo de identidade branca renovada e objetivo comum". A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o manifesto.

Trump foi duramente criticado após uma manifestação violenta de supremacistas brancos em Charlottesville, na Virgínia, em 2017, quando comparou os defensores da supremacia branca com os contra-manifestantes e disse que "os dois lados" eram culpados.

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