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Mundo

Tempo seco pode alimentar incêndios que já mataram 21 na Califórnia

11 out 2017 - 18h44
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Bombeiros temem que o retorno dos ventos e o tempo seco nesta quarta-feira espalhem os incêndios que mataram pelo menos 21 pessoas, destruíram 3.500 casas e lojas e cobriram de fumaça a famosa região dos vinhos do norte da Califórnia, nos Estados Unidos.

Chamas perto de montanha em Kenwood, na Califórnia
 10/10/2017   REUTERS/Stephen Lam
Chamas perto de montanha em Kenwood, na Califórnia 10/10/2017 REUTERS/Stephen Lam
Foto: Reuters

Quase 69 mil hectares foram queimados pelos 22 incêndios, no que autoridades chamaram de um dos mais mortais incêndios florestais da história da Califórnia.

Mais de 550 pessoas ainda estavam desaparecidas no condado de Sonoma na manhã desta quarta-feira, disse Jennifer Laroque, porta-voz do centro de operações de emergência do condado. Não estava claro quantas eram vítimas do fogo e quantas não haviam se registrado depois de deixarem as suas casas. Autoridades orientaram os que foram retirados a informar os seus familiares de que eles estavam bem.

Santa Rosa, localizada no condado de Sonoma e a maior cidade da região dos vinhos, foi bastante afetada pelo fogo. Em algumas áreas, os quarteirões foram devastados, não deixando nada a não ser os destroços queimados.

"É como dirigir pelo meio de uma zona de guerra", afirmou J.J. Murphy, 22 anos, um dos milhares que deixaram a região.

Murphy, cinco parentes, um passarinho, um cão e dois gatos deixaram o local na segunda-feira, afirmou ele.

"É incrível como em apenas poucas horas eu não posso reconhecer mais um lugar que eu reconheci durante toda a minha vida", declarou.

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