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Mundo

Talibã se reúne com representantes da China, Rússia e Paquistão

Encontro foi divulgado pelo próprio grupo fundamentalista islâmico

21 set 2021 - 15h26
(atualizado às 17h38)
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O chefe interino do governo liderado pelo Talibã, Mullah Mohammad Hassan Akhund, se reuniu com representantes da China, Rússia e Paquistão em Cabul, na capital do Afeganistão.

Talibã se reúne com representantes da China, Rússia e Paquistão
Talibã se reúne com representantes da China, Rússia e Paquistão
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A informação foi revelada pelo grupo fundamentalista islâmico, em um comunicado publicado pela agência de notícias TASS, nesta terça-feira (21).

A reunião também foi transmitida no Twitter pelo porta-voz do Talibã, Ahmadullah Muttaqi. Fotos divulgadas do encontro mostram o enviado especial russo para o Afeganistão, Zamir Kabulov, o embaixador do Paquistão em Cabul, Mansur Ahmad Khan, além do chefe da missão diplomática chinesa no Afeganistão, Yue Xiaoyong.

De acordo com a imprensa local, logo depois, o ex-presidente afegão, Hamid Karzai, e o presidente do alto Conselho para a Reconciliação Nacional no Afeganistão, Abdullah Abdullah, também se encontraram com os membros chineses, russos e paquistaneses.

Após serem inicialmente envolvidos pelo Talibã em negociações para a formação de um possível "governo inclusivo", Karzai e Abdullah permaneceram fora do executivo.

Moscou e Pequim mostraram uma frente unida no Afeganistão após a retirada das forças lideradas pelos Estados Unidos do país devastado pela guerra. Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, inclusive, conversaram no último dia 25 de agosto sobre a crise no território afegão e a tomada de poder pelo Talibã.

O telefonema ocorreu em meio aos sinais enviados tanto por Pequim quanto por Moscou de que podem reconhecer o futuro governo formado pelos rebeldes, se aproveitando do vácuo criado pela saída dos EUA e da Otan.

Na ocasião, a imprensa chinesa disse que Putin afirmou a Xi que compartilha da mesma posição e interesse no Afeganistão e que está disposto a trabalhar em conjunto para "impedir que forças estrangeiras interfiram e destruam" o país asiático. .

Ansa - Brasil   
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