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Talibã interrompe acesso à internet no Afeganistão

Autoridades locais cortaram conexões para evitar 'vícios'

29 set 2025 - 14h59
(atualizado às 15h15)
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O Afeganistão foi afetado por um grande apagão em seu sistema de comunicações após as autoridades do Talibã cortarem a conectividade de fibra óptica em várias províncias do país para evitar "vícios".

Autoridades locais cortaram conexões para evitar 'vícios'
Autoridades locais cortaram conexões para evitar 'vícios'
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Um apagão nacional de telecomunicações está em vigor. A conectividade nacional geral está agora abaixo de 1%, tornando a situação um apagão total ou completo", informou a Netblocks, agência de vigilância da internet e da segurança cibernética.

O órgão de fiscalização acrescentou que o episódio ocorrido em Cabul "parece ser uma interrupção intencional do serviço".

"Desligar fisicamente a internet de fibra óptica também desligaria os serviços de telefonia móvel e fixa. Pode acontecer de desconectar o acesso à internet e, ao mesmo tempo, manter o serviço telefônico disponível exija algumas tentativas e erros", afirmou o grupo.

Uma fonte anônima ouvida pela AFP informou que o Talibã cortou a conectividade em todo o território afegão "até novo aviso", além de ter afirmado que "não há outra forma ou sistema de comunicação".

O Talibã, através de seu líder supremo, Hibatullah Akhundzada, começou a restringir o acesso à internet no início do mês, quando as conexões de alta velocidade de múltiplas províncias foram cortadas.

Um porta-voz da província de Balkh, no norte do Afeganistão, onde a conectividade foi completamente proibida, explicou recentemente que a medida foi tomada para "prevenir a corrupção".

Em 2024, Cabul promoveu a rede de fibra óptica de mais de nove mil quilômetros, construída em grande parte por governos anteriores apoiados pelos Estados Unidos, como uma "prioridade" para aproximar o país do resto do mundo e tirá-lo da pobreza. Contudo, desde o retorno do Talibã ao poder em 2021, o movimento impôs inúmeras restrições de acordo com sua interpretação da lei islâmica. .

Ansa - Brasil
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